Derrotada em termos políticos e dissimulada por conveniência, Dilma cumpre ordem e ataca Moro

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Uma das grandes falhas do PT – a maior é a corrupção – é não combinar com a devida antecedência o discurso a ser despejado sobre os brasileiros incautos. Outra é não treinar de forma exaustiva a mentira a ser balbuciada em discursos e comícios.

Nesta sexta-feira (18), a presidente Dilma Rousseff, cada vez mais colérica, aproveitou evento do programa “Minha Casa, Minha Vida”, em Feira de Santana (BA), para criticar novamente a divulgação da conversa criminosa com o ministro suspenso da Casa Civil, Luiz Inácio da Silva.

Como se o conteúdo da conversa não fosse razão para a abertura de inquérito – na verdade é caso de polícia – Dilma disse que a interceptação feita com autorização judicial fere a Lei de Segurança Nacional e a Constituição Federal. Esse palavrório insano faz parte do plano para demolir o juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos oriundos da Operação Lava-Jato.

Perdida em termos administrativos e de governança e desidratada politicamente por causa de uma crise institucional que cresce de maneira assustadora, Dilma tenta se segurar no cargo com afirmações desconexas e que não traduzem a realidade.

Sobre as acusações que faz ao juiz Moro, a presidente finge não saber que no caso em questão o monitorado era Lula, não ela. Por isso, a gravação não é ilegal, podendo no máximo ser considerada irregular se houver comprovação que a mesma ocorreu no momento em que Lula já era ministro de Estado.

No entendimento do UCHO.INFO, o direito do novo ministro ao foro privilegiado só começou a valer a partir do momento da publicação da edição extra do Diário Oficial da União, às 19h30 da última quarta-feira (16), quando deu-se publicidade à nomeação. A interceptação do celular do assessor de Lula, registrado em nome de um “laranja”, ocorreu antes desse horário, portanto não é ilegal.


Por mais que Dilma e seus aduladores queiram alegar a irregularidade da gravação, assim como da divulgação da mesma, antes de qualquer medida é preciso considerar o conteúdo criminoso da conversa, que teve como cardápio uma armação criminosa que surgiu em cena como epílogo do golpe perpetrado pelo PT contra a democracia brasileira.

Dona de raciocínio desconexo, o que explica seus discursos desbaratados, Dilma sequer consegue ser leitora de discurso escrito por encomenda. Sua fala é torpe e distorce a realidade dos fatos. Mas esse é o DNA da catilinária petista, já que a “companheirada” tenta imputar aos que combatem a corrupção e aplicam a lei aquilo que não lhes cabe.

“O meu governo garantiu autonomia para a Polícia Federal investigar quem fosse necessário. O meu governo respeita o Ministério Público e o Judiciário. Agora, nós consideramos uma volta atrás na roda da história a politização de qualquer um desses órgãos. Nada nem ninguém pode defender uma polícia ou Justiça que seja a favor de alguém por critério político.”, declarou Dilma.

“Não é possível aceitar qualquer grau de politização, em qualquer ação de investigação, no nosso país. É uma volta atrás, um retorno a páginas atrasadas na nossa história”, completou a presidente, que insiste em não enxergar a realidade. Até porque, se isso fizer, protagonizará um harakiri político.

É fato que ninguém obrigado a produzir provas contra si mesmo – trata-se de preceito constitucional inviolável –, mas nesse caso prevalece a tese de que contra fatos não há argumentos. Dilma e seus bajuladores têm insistido em desqualificar o grampo, mas ainda não deram explicação convincente sobre o conteúdo da conversa. O máximo que fizeram foi erguer uma farsa tão gigantesca quanto frágil, que já foi desmontada pela cronologia dos fatos em matéria do UCHO.INFO publicada na madrugada de quinta-feira (17).

Respeitar a legislação e a democracia, revelando aos governados as barbáries cometidas pelos governantes é, na opinião dos petistas, golpe, ao passo que ser corrupto em nome de uma causa é estar ao lado da Justiça. Como já mencionado por este portal, está em marcha no Brasil um plano bandoleiro de inversão de valores, que deve ser contido de chofre, antes que a “bolivarizacao” do País seja um fato consumado. Ainda dá tempo!

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