Caiado protocola representação na PGR contra Dilma, Contag e MST por incitação ao crime

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) ingressa, nesta segunda-feira (4), com representação na Procuradoria-Geral da República contra a presidente Dilma Rousseff por incitação ao crime e prevaricação. No documento, o parlamentar argumenta que a presidente da República incita e avaliza o crime ao permitir que líderes de supostos movimentos sociais usem o Palácio do Planalto para fazer ameaças de invasão de terras, além de difamar o juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato.

Na última sexta-feira (1º), em cerimônia na sede do Poder Executivo, com a presença de Dilma Rousseff, o secretário de Finanças e Administração da Contag, Aristides Santos, proferiu ameaças a parlamentares de invasão de propriedades incluindo imóveis particulares e seus gabinetes no Congresso Nacional. Trata-se da institucionalização do banditismo político, apenas porque os atuais donos poder continuam acreditando que o Brasil pode ser uma versão agigantada da combalida Venezuela, onde democracia e liberdade são palavras que caíram em desuso por foca da truculência do governo local.

“Está configurado o aval a uma prática criminosa. Dilma Rousseff comete crime de prevaricação: tem conhecimento do crime e permite que ele aconteça. O Brasil todo sabe que o PT endossa invasões, assassinatos e sequestros. O que não imaginávamos é que haveria uma autorização explícita a crimes dentro do Palácio do Planalto com a presença da presidente da República. Dilma está estimulando a bandidagem dentro do Planalto ao declarar guerra ao direito de propriedade e incitar a invasão criminosa. O PT não é um partido, é uma organização criminosa”, avaliou o líder do Democratas.


“Nossa ação não será apenas contra os pelegos da presidente, mas contra a figura da presidente que deixa claro que não tem condições morais e éticas para governar o país. Dilma está se comportando como presidente dos presidiários da Papuda. Estamos vivendo um clima de bandidagem pior que o assistido na Venezuela. O exército de Lula e Dilma está nas ruas prejudicando o cidadão e instaurando um cenário de terrorismo”, acrescentou o senador goiano.

Quando um governo agonizante recorre a expedientes que atropelam a legislação vigente, sem que as autoridades esbocem qualquer tipo de reação diante de crimes cometidos por aqueles que deveria dar o exemplo, está na hora de a parcela de bem da sociedade parar o País. Afinal, o Brasil chegou à fase do tudo ou nada, sendo que manifestações aos domingos, por mais numerosas que sejam em termos de participantes, serão sempre alvo de chacotas daqueles que tomaram o poder de assalto.

Não se pode esquecer que o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse no ano passado, durante evento-comício no Palácio do Planalto, que os “companheiros” sairiam às ruas de armas em punhas e permaneceriam entrincheirados caso o impeachment de Dilma Rousseff prosperasse. Há dias, ao lado do escorregadio Lula, o presidente da CUT, em protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, ameaçou o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato. Fosse o Brasil um país sérios, esses transgressores da lei já estariam atrás das grades.

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