Dilma Rousseff impõe condições para barrar o impeachment e só cumprirá escambo após votação

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Autoritária e incompetente, Dilma Vana Rousseff quer que os brasileiros, sem qualquer exceção, engulam a seco as enfadonhas “pedaladas fiscais”, malandragem contábil usada pelo governo para vender aos incautos a ideia de que o Brasil é uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas.

Com a realidade caótica atropelando as fábulas palacianas, Dilma é alvo de um processo de impeachment do qual tenta se livrar no rastro do criminoso escambo que vem sendo comando por Lula, o quase ministro que está a distribuir cargos e verbas públicas em troca de votos contra o impedimento da sucessora. Sem contar os punhados de dinheiro que estão a reverberar nos subterrâneos do poder.

Acreditando que é uma semideusa e que está acima de tudo e de todos, a presidente quer primeiro salvar o mandato e depois entregar aos políticos aquilo que vem sendo prometido nos intramuros palacianos. Ou seja, Dilma quer adotar a teoria de São Tomé, do ver para crer, para na sequência promover a reforma ministerial que foi prometida para a última sexta-feira, mesmo que tenha sido 1º de abril.

“O Palácio do Planalto não pretende qualquer reestruturação antes de qualquer votação na câmara. Especulações sobre ministérios, sobre mudanças no governo, são absolutamente especulações. Sem base de verdade”, disse a presidente. O mais interessante é uma adepta confessa da mitomania – a corrida presidencial de 2014 não deixou dúvidas a respeito do tema – condenar a mentira.


Os assessores de Dilma, que ela própria escolheu, falam em nome do governo e informam os próximos passos, que deixam de acontecer por conta da covardia palaciana, mas a presidente ousa falar que tudo não passa de “jornalismo especulativo que transforma factoides em realidade”. É no mínimo ousadia desmedida alguém como Dilma falar em factoides transformados em realidade.

Diz a lenda que passarinho que está na muda não pia – e isso é fato –, mas a petista continua posando de galo em terreiro devastado pela raposa da incompetência. Dilma quer impor regras e condições, quando na verdade só poderia aceitá-las sem dar um pio sequer. Contudo, a soberba pode lhe custar caro, inclusive o próprio mandato. Diante dos números atuais do placar do impeachment, o UCHO.INFO afirma que o processo será barrado no plenário da Câmara dos Deputados, mas tudo é possível quando o assunto é política.

Dilma transformou o próprio mandato em uma mesa de carteado e agora quer apostar contra o crupiê, como se a ela restasse a possibilidade de ainda blefar diante de uma crise múltipla que derrete o Brasil como “nunca antes na história deste país”.

Porém, é preciso ressaltar que uma coisa é barrar o processo de impeachment, impedindo que o mesmo siga para o Senado Federal, outra é ter condições de governas a partir do dia seguinte. No caso de Dilma Rousseff continuar como presidente da República, o Congresso há de derrotar o governo em matérias importantes, levando o Brasil para muito além do fundo do poço. Em outras palavras, melhor seria se Dilma deixasse a arrogância de lado e pegasse o boné, saindo pelo fundo do Palácio do Planalto e sem pompa e circunstância.

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