Líder do PPS quer que Janot denuncie a aniquilada Dilma por crimes apontados em parecer

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Deputado federal pelo PPS do Paraná e líder do partido na Câmara, Rubens Bueno disse, na manhã desta sexta-feira (8), que, após envio de parecer ao Supremo Tribunal Federal defendendo a anulação da nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil, espera que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denuncie a presidente Dilma Rousseff pelos crimes de prevaricação, fraude processual e favorecimento pessoal, conforme solicitaram os líderes da oposição.

Janot encaminhou, na quinta-feira (7), ao STF, parecer pela nulidade da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil. Rubens Bueno, juntamente com outros líderes oposicionistas, protocolou na PGR representação contra a presidente da República, logo após a liberação da interceptação telefônica que revelou a conversa em que Dilma diz ao ex-presidente que havia mandado a ele o termo de posse para ser usado em caso de necessidade. “Pedimos que fosse feita denúncia contra ela ao STF e, agora, o parecer do procurador-geral reforça nossa argumentação”, salientou o líder do PPS. “Nada mais natural que ele apresente a denúncia”.

Caso o Supremo decida processar a presidente da República, será necessária a autorização da Câmara dos Deputados. Se a presidente cometer crime comum, como entende Bueno que ocorreu, cabe à PGR deve denunciá-la em ação penal pública. E não resta uma dúvida sequer de que houve crime comum na combinada nomeação de Lula, o lobista-palestrante que continua como quase ministro.

Na avaliação de Bueno, o posicionamento de Janot reafirma a decisão do ministro Gilmar Mendes, que, ao expedir a liminar suspendendo a posse, apontou desvio de finalidade e obstrução da Justiça na nomeação. “Isso ocorreu no momento em a presidente mandou um termo de posse assinado para que Lula pudesse mostrar à polícia que ele já era ministro de Estado e não poderia ser preso por determinação do juiz de primeira instância, ou seja, uma clara obstrução da Justiça”.


Fim de linha

Enquanto a verdade imunda emerge do pântano em que navega o mais corrupto governo da história nacional, os palacianos, cegos diante dos crimes que praticam, insistem na tese esdrúxula de que respeitar a lei é golpe. Dilma não apenas é incompetente em termos de governança, como recorre com costumeira assiduidade a crimes que afrontam a legislação vigente, o que reforça o status do País de paraíso da impunidade.

No momento em que Dilma Rousseff nomeou Lula, seu padrinho político-eleitoral, como ministro de Estado, não restou dúvidas acerca da manobra imunda e criminosa para esvaziar as investigações da Operação Lava-Jato, que se aproximaram com rapidez do principal protagonista do Petrolão.

O Brasil está a anos-luz de ser um país minimamente sério, mas, se assim fosse, a dupla Lula e Dilma já estaria na cadeia e longe do cenário político verde-louro, onde agem como delinquentes profissionais a fazer inveja a organizações mafiosas.

É preciso que os brasileiros não esmoreçam diante da dificuldade que representa liquidar um governo criminoso, saindo às ruas e exigindo o fim da corrupção e o impedimento de Dilma. Apenas com pressão popular é que os deputados federais indecisos decidiram a favor do impeachment.

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