Impeachment: clima de derrota cresce no governo, mas claque “dilmista” continua cantando vitória

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Confirmando notícia do UCHO.INFO divulgada na manhã da última sexta-feira (15), o clima de derrota que se instalou no Palácio do Planalto cresceu sobremaneira nas últimas horas, depois do fracasso de algumas negociações levadas a cabo nos subterrâneos do poder pelo alarife Luiz Inácio da Silva, o rufião político do governo que passou a distribuir cargos, liberar recursos e concordar com pagamentos espúrios realizados por delinquentes de plantão.

Diante de câmeras e microfones, os bajuladores do mais corrupto governo da história brasileira insistem em exalar altivez e confiança na vitória, mas nos bastidores o cenário começa a ser tomado pela desolação. Como afirmamos ao longo dessa fase mais intensa da cobertura do processo de impeachment, ainda é cedo para cravar um resultado, mas a tendência é que o pedido de impedimento de Dilma Rousseff seja aprovado no plenário da Câmara, mesmo que por pequena diferença.

Independentemente de qual seja o resultado da votação que promete invadir a noite deste histórico domingo, 17 de abril, a presidente Dilma sairá derrotada. Se perder a batalha, a petista vestirá a cangalha do fracasso, pois tentou dar sequência a um cipoal de mentiras que desmoronou em pouco tempo. Nos últimos dois meses, a situação do País piorou de forma impressionante, a ponto de quem se ausentou nesse período ter levado um enorme susto ao regressar.

Uma vitória do SIM na votação representará a possibilidade de se passar o Brasil a limpo, algo que exigirá determinação e dedicação em doses mais que generosas. Despejar Dilma do Palácio do Planalto continuará dependendo de uma decisão do Senado Federal, que nesse cenário tem o papel de órgão julgador, mas tudo indica que na Casa do tapete azul o resultado será contra o governo.

No caso de o NÃO prevalecer, o resultado dará a Dilma Rousseff uma sobrevida política, mas não se pode acreditar em um governo que sequer consegue ter maioria no Congresso. Afinal, se até agora os governistas não foram capazes de amealhar 171 votos para barrar o impeachment, nada pode-se esperar de um governo tão fraco e desacreditado. Se por enquanto a crise, múltipla e crescente, é assustadora, uma vitória do NÃO há de transformá-la em devastadora. Ou seja, o pior ainda está por vir, caso o impeachment não vingue.


Os mais confiáveis placares do impeachment (Estadão, O Globo, Folha de S. Paulo e Veja) apontam na direção da aprovação do pedido de impeachment que tem no escopo da denúncia o cometimento de crime de responsabilidade na esteira das polêmicas “pedaladas fiscais”. Para se reeleger Dilma precisou gastar mais do que arrecadou, na tentativa de “vender” aos brasileiros incautos a falsa ideia de que o Brasil é uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas, mas depois foi obrigado a enganar o gerente do banco – Caixa e Banco do Brasil.

Muito se falou nas últimas horas em defesa da democracia – algo que o PT abomina – mas não é isso que se vê no desenrolar dos fatos. Um dos pilares da democracia é a isonomia de tratamento dos cidadãos, não importando qualquer quesito discriminatório. Diz a nossa Carta Magna em seu artigo 5º, caput, que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Em outras palavras, o “pau que bate em Chico, bate em Francisco”.

O crime de responsabilidade cometido por Dilma, que seus subservientes aliados tratam de negar, afirmando que “impeachment é golpe”, é o meso que ejetou do cargo muitos prefeitos que violaram a lei orçamentária dos respectivos municípios. Considerando que a Constituição é clara ao pregar a isonomia de tratamento aos cidadãos, com ou sem mandato eletivo, a presidente da República deveria ter a coragem dos tempos de luta armada, quando, entre tantos atos, surrupiou o cofre de Adhemar de Barros, e admitir que de fato errou.

Vez por outra, os lisonjeiros palacianos escorregam na própria fala e, em ato falho, admitem as pedaladas fiscais, alegando que as mesmas foram cometidas por uma justa causa. Tudo no melhor estilo “os fins justificam os meios”, ou, como gostam os mais inocentes, à moda de Robin Hood, o fora da lei inglês que roubava dos nobres para das aos pobres. Fato é que a presidente incorreu em crime previsto na lei e, perdendo ou ganhando, será uma derrotada.

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