Impeachment: tragédia econômica mostra que governistas mentem para tentar evitar o pior

(Eraldo Perez - Associated Press)
(Eraldo Perez – Associated Press)

Nas últimas 48 horas, palacianos, governistas e bajuladores de Dilma Rousseff aumentaram o tom dos discursos contra o impeachment, em clara demonstração de que os prognósticos sobre o resultado da votação deste histórico domingo, 17 de abril, contrariavam as expectativas do Palácio do Planalto.

No momento em que a fala dos deputados da chamada base aliada começou a guinar para a seara da apelação, levando às discussões temas que não estão em questionamento, confirmou-se o fracasso da estratégia do governo. Mesmo assim, faz-se necessário aguardar a votação para afirmar que Dilma perdeu a primeira batalha do impeachment.

Nessas longas e enfadonhas horas, muito se falou sobre as conquistas dos trabalhadores com a chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder central, mas em momento algum noticiou-se os números pífios de um governo delinquente, corrupto e paralisado.

A claque “dilmista”, muito bem recompensada por essa obediência chula, tentou, de forma exaustiva e desesperada, convencer os parlamentares indecisos e a opinião pública sobre a suposta importância de a presidente da República permanecer no cargo, mas não tiveram coragem de descer aos fatos e revelar a verdade ao País.

Ao contrário do que afirmaram – e ainda afirmam – os governistas, Dilma Rousseff foi o maior desastre na vida dos brasileiros, em especial dos mais pobres. Para se ter ideia do clima de terra arrasada que a petista proporcionou à economia nacional, em 2015 a produção de farinha de trigo caiu 7% no País. Quando começa a faltar pão, certamente o alimento mais barato, na mesa do cidadão, é porque a economia foi pelos ares. Mesmo assim, a presidente e sua súcia preferem insistir na mentira.


A devastação na economia não parou por aí. Também em 2015, o consumo de carne bovina em todo o Brasil caiu 15% em relação ao ano anterior. Ou seja, o governo primoroso (sic) de Dilma Rousseff conseguiu a proeza de arruinar o agronegócio, o único setor que ao longo desses anos de banditismo político conseguiu manter a balança comercial brasileira em índices não tão vexatórios.

Os tutelados pelo Palácio do Planalto falaram aos bolhões sobre a possibilidade dos programas sociais no caso de Michel Temer, o atual vice, assumir a Presidência, mas tudo não passa de balela de desesperados. Se há alguém que vem acabando com o “Bolsa Família”, por exemplo, sem eliminar o programa é a própria Dilma, que não consegue combater a inflação e com isso corrói o poder de compra da mísera esmola que o PT disseminou País aforam com o objetivo de formar e manter um obediente curral eleitoral.

Nas recentes manifestações contra o impeachment, viu-se um contingente expressivo de integrantes do MST, mas é preciso lembrar que o governo de Dilma Rousseff foi o que menos promoveu assentamentos e reforma agrária. Nesses dois quesitos, a petista ficou aquém de Fernando Henrique Cardoso e do quase ministro Lula. Isso mostra que o MST, assim como outros movimentos sociais, foi mantido com o suado dinheiro do contribuinte, não sem antes ser propulsado pela ideologia do socialismo boquirroto.

Dilma poderia ter um ato de grandeza e renunciar em nome do direito do País de seguir adiante e se livrar das mazelas deixadas pelo governo mais corrupto da história nacional. Teimosa e dona de personalidade forte e truculenta, a presidente insiste em lutar pelo cargo, a única coisa que lhe restou, pois o poder ela perdeu para Lula, o cafetão político do Palácio do Planalto.

A presidente da República corre o sério risco de ser apeada do poder por causa das “pedaladas fiscais”, mas é importante que os brasileiros unam-se nesse dia para que o País não seja alvo de uma reprise do que foi o governo do alarife Lula, responsável primeiro pelo escândalo de corrupção conhecido como Petrolão. Sendo assim, vade retro PT!

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