Gleisi, a amiga do pedófilo, se irrita na Comissão do Impeachment com representante do MP

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É grande e notório o desespero dos governistas que integram a Comissão Especial do Impeachment, que nesta segunda-feira (2) recebeu especialistas em Direito indicados pela oposição, dente eles Júlio Marcelo De Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União.

Ao responder pergunta do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que quis saber do procurador se o mesmo colocaria sua “digital” a favor do impedimento de Dilma Rousseff, o procurador disse que sim. A resposta irritou a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), integrante da pífia e vergonhosa tropa de choque da ainda presidente da República.

Descontrolada, Gleisi, que tem envergonhado o Senado Federal e os paranaenses com suas descabidas incursões na Comissão Especial, interrompeu a resposta e exigiu que o declarante dissesse se estava recomendado o impeachment. Mais uma vez o colegiado foi tomado por uma confusão regimental, pois nenhum parlamentar pode interromper a fala dos depoentes, uma vez que há os institutos da réplica e da tréplica.

Que Dilma Rousseff será derrotada nessa primeira fase da análise do processo no Senado todos sabem, mas não se pode aceitar o descontrole desmedido de alguns senadores da base apenas porque o jogo acabou e chegou ao fim o banditismo político que sangrou o país ao longo de mais de uma década.


Incompetente como política e dona de arrogância insuportável, Gleisi Hoffmann deveria ater-se à própria defesa, em vez de defender uma presidente da República cuja passagem pelo Palácio do Planalto foi marcada pela incompetência e múltiplos escândalos de corrupção.

A senadora paranaense, sabem os leitores, foi acusada por delatores da Operação Lava-Jato de ter recebido R$ 1 milhão em propina do Petrolão, o maior escândalo de corrupção de todos os tempos. Na operação Pixulexo II, uma das fases da Lava-Jato, Gleisi foi flagrada na ponta de um esquema criminoso que funcionava no Ministério do Planejamento a partir de créditos consignados a servidores públicos. Fora isso, Gleisi e o marido, Paulo Bernardo da Silva, foram indiciados pela Polícia Federal por corrupção passiva.

Em depoimento de delação premiada, o também senador Delcídio Amaral (MS) disse à força-tarefa da Lava-Jato que Gleisi sempre foi conhecida nos bastidores da política como a “rainha do pixuleco”. Acusação que a senadora finge ignorar, mas continua devendo uma explicação sobre o tema.

Aliás, quando o assunto é explicação, Gleisi ainda não conseguiu justificar a indicação de um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão a cargo de confiança na Casa Civil, à época em que comandava a pasta. A senadora irrita-se quando o imbróglio vem à tona, mas é importante que os brasileiros saibam que por obra de Gleisi um pedófilo que violentou dezenas de adolescentes indefesas, algumas com menos de 14 anos, trabalhou durante meses a fio a poucos metros do gabinete da principal autoridade do País.

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