Em agosto de 2005, quando o UCHO.INFO afirmou que entrara em funcionamento um novo esquema de corrupção para substituir o Mensalão do PT e que o mesmo fora instalado na Petrobras com a devida anuência de Luiz Inácio da Silva, o alarife Lula, muitos profissionais de comunicação dedicaram ao editor deste portal de notícias acusações torpes e levianas, possivelmente porque a incompetência de cada um era maior do que o desejo ter conseguido uma informação privilegiada, fruto de muito trabalho e dedicação.
O tempo passou – mais de uma década – e nesta terça-feira (3) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o ex-presidente Lula, o milagroso lobista-palestrante, ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato que envolvem acusados com direito ao chamado foro privilegiado.
No documento enviado ao STF, Janot é claro ao reforçar sua convicção acerca do envolvimento do ex-metalúrgico no esquema de corrupção que é hoje é nacionalmente conhecido como Petrolão. “Embora afastado formalmente do governo, o ex-presidente Lula mantém o controle das decisões mais relevantes, inclusive no que concerne as articulações espúrias para influenciar o andamento da Operação Lava Jato, a sua nomeação ao primeiro escalão, à articulação do PT com o PMDB, o que perpassa o próprio relacionamento mantido entre os membros deste partidos no concerta do funcionamento da organização criminosa ora investigada”, destacou o procurador.
Ainda no documento, Rodrigo Janot confirma a longeva denúncia do UCHO.INFO ao afirmar que o esquema criminoso não teria funcionado de forma tão acintosa e por tanto tempo sem a participação direta de Lula. “Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”, escreveu o comandante do Ministério Público Federal.
Lula chegou ao Palácio do Planalto com o estrito objetivo de implantar o projeto criminoso de poder que ele e seus comparsas rascunharam com o cinzel da delinquência política. Para tanto, precisavam saquear os cofres públicos para alcançar a meta bandoleira no menor tempo possível. Enquanto dilapidavam os cofres da Petrobras, com a ajuda de partidos que são verdadeiras organizações criminosas, os petistas tratavam de disseminar teses covardes e absurdas, como a lançada em 2006 e que afirmava que uma vitória do PSDB nas urnas representaria a imediata privatização da Petrobras.
Naquela ocasião, quando estava concorrendo à reeleição, Lula sabia que se seu adversário saísse vitorioso da corrida presidencial o PT estaria liquidado e o projeto criminoso de poder iria pelos ares. O petista venceu a eleição e tratou de burilar um projeto de lei que proibia a doação de pessoas jurídicas a partidos e candidatos. Parte integrante do projeto criminoso de poder, a proibição de doações de empresas a candidatos e legendas tinha o objetivo de estrangular financeiramente os adversários. Isso porque apenas o PT e a sua súcia teria acesso ao dinheiro roubado da Petrobras.
O plano deu errado e só foi descoberto porque o editor deste noticioso e o empresário Hermes Magnus tiveram coragem para denunciar o esquema de corrupção, agora batizado de Petrolão, e suportaram as muitas ameaças feitas ao longo desses dez anos.
A vez de Lula prestar contas coma Justiça está chegando, assim como aproxima-se do fim o mais ousado plano de perpetuação no poder por meio de uma roubalheira desenfreada e que se alastrou por diversos setores da máquina federal. No momento em que a Justiça colocar as mãos em Lula, o que não deve demorar, o maior tumor da história política nacional há de passar bons anos atrás das grades. Se é que esse covarde conhecido não tem algum plano de fuga guardado debaixo do travesseiro.