Presidente da CUT falta à reunião sobre reforma da Previdência e diz que não reconhece governo golpista

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O desgoverno da afastada Dilma Rousseff patrocinou um enorme desastre na economia, ao ponto de o Brasil estar próximo de ser uma terra arrasada, mas os aliados da petista continuam insistindo no obtuso discurso do golpe. O Supremo Tribunal Federal avalizou o processo de impeachment de Dilma, mas contrariar o projeto criminoso de poder da esquerda verde-loura é considerado golpe.

Essa visão míope da realidade é tão nociva, que setores da classe laboral ficarão à margem das discussões sobre como reverter o caos econômico, apenas porque alguns sindicalistas teimam na fidelidade a Dilma, não importando o futuro dos sindicalizados e de todos os brasileiros que um dia ingressarão no mercado de trabalho.

Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas recusou convite do presidente Michel Temer para participar da reunião com outros sindicatos e ministros da área econômica do governo para a formação de um grupo que tratará da reforma da Previdência.


Por meio de nota, Vagner Freitas, o aloprado que publicamente conclamou os trabalhadores a saírem às ruas de armas em punho para defender o mandato de Dilma, alegou que “não reconhece golpistas como governantes”. Fosse o Brasil um país minimamente sério, Freitas já estaria preso por incitação ao crime.

“[A CUT] não irá à reunião que Michel Temer chamou para esta segunda feira com as centrais sindicais. A CUT vai continuar defendendo os interesses da classe trabalhadora, principal vítima do golpe, exigindo a volta do Estado do Direito e do mandato da presidenta Dilma, legitimamente eleita com mais de 54 milhões de votos”.

Até agora a classe trabalhadora não foi prejudicada com o afastamento temporário e legítimo de Dilma. Aliás, os trabalhadores deveriam estar comemorando o feito, pois Dilma estraçalhou a economia, mentiu acintosamente sobre a situação do País, cortou investimentos, permitiu a volta da inflação, viabilizou o retorno do desemprego e permitiu a perda do poder de compra dos salários. Mesmo assim, Vagner Freitas, o capacho sindical, ousa dizer que os trabalhadores são vítimas de um golpe, que, por questões óbvias, não existiu.

Ao deixar de participar do encontro, em Brasília, a CUT não inviabiliza as discussões sobre a tão necessária reforma da Previdência, que acontecerá com o respeito aos direitos adquiridos, assunto que foi ressaltado pelo presidente Michel Temer na abertura e no encerramento da reunião.

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