Presidente da República interino, o peemedebista Michel Temer nomeou na tarde desta segunda-feira (16) a primeira mulher de sua equipe de governo. Trata-se da economista Maria Silvia Bastos Marques, que comandará o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, que nos últimos treze anos funcionou com cofre forte de empresários ligados ao governo e de ditaduras esquerdistas mundo afora.
Maria Silvia, que foi escolhida por sua reconhecida competência, não pelo fato de ser mulher, presidiu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), foi diretora do BNDES e comandou a Secretaria de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Diante da pressão dos agora partidos de oposição, que criticaram a ausência de mulheres e negros na equipe ministerial do novo governo, Michel Temer deu uma resposta à altura aos quadrilheiros que saquearam a Petrobras e arruinaram a economia nacional, que vive o seu pior momento, com direito a recessão.
A crítica dos petistas à equipe do governo Temer mostra como os palacianos se preocupavam com a condução do País. Em vez de priorizarem a chamada “meritocracia”, dando espaço a quem de fato tem competência, os outrora inquilinos do palácio do Planalto valiam-se do “politicamente correto” para, ludibriando a opinião pública com uma falsa não discriminação, camuflar a roubalheira que financiou durante anos a fio o projeto criminoso de poder que o PT tentou implantar no país, mas acabou sendo ejetado da Praça dos Três Poderes.
Para comandar a Secretaria Nacional de Cultura, que funcionará na estrutura do Ministério da Educação e Cultura, Temer pediu ao ministro da pasta, Mendonça Filho (DEM-PE) que escolha uma mulher competente e com bom trânsito na área.
Considerando o currículo das mulheres que poderiam chegar à Secretaria, o UCHO.INFO destaca o nome de Claudia Costin, que tem capacidade não apenas para gerir a Cultura, mas para fazer a conexão do segmento com a Educação.
Alijado do poder temporariamente, mas ciente de que Dilma Rousseff corre grande risco de ser afastada em caráter definitivo, o PT já deveria ter percebido que o discurso ácido e crítico contra o governo em nada ajudará o partido a ressurgir das cinzas, caso isso seja possível. Afinal, se as críticas continuarem e o governo de Michel Temer fracassar, por certo o PMDB acusará o PT de ter impedido o resgate de um país que afunda cada vez mais na crise.