Dilma critica ausência de mulheres na equipe de Temer, mas nada falou sobre o pedófilo da Casa Civil

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Afastada da presidência da República por conta de crimes de responsabilidade e gozando de alguns benefícios inerentes ao cargo, os quais não deveriam ser concedidos a alguém que violou de forma inconteste a Constituição Federal, a petista Dilma Vana Rousseff incorre em improbidade administrativa ao usar um prédio público, no caso o Palácio da Alvorada, para propagar a tese esdrúxula de que o Brasil foi palco de um golpe de Estado e que é ilegítimo o governo do peemedebista Michel Temer.

Ciente de que são remotas as chances de retornar ao Palácio do Planalto, a afastada Dilma vem aproveitando todas as oportunidades para se fazer de vítima, como se isso fosse verdade. Considerando que a petista quer respeitar a lei a seu modo, qualquer obrigação que contrarie sua vontade será sempre golpe. Mesmo que, ao assumir o mandato de presidente da República, tenha prometido respeitar a Constituição.

Na primeira entrevista concedida após seu afastamento, Dilma mostrou novamente que é mais do mesmo, porém em versão piorada. Sem ter com quem falar, Dilma atendeu à solicitação do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que ganhou notoriedade no Brasil com reportagens sobre os documentos da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) vazados pelo compatriota Edward Snowden.

Na entrevista, publicada nesta quinta-feira (19) no site “The Intercept”, Dilma voltou a falar em golpe de Estado e classificou o governo de Michel Temer como ilegítimo. A presidente afastada tem o direito de discordar das decisões tomadas até agora no âmbito do Congresso Nacional, mas é preciso destacar que o Supremo Tribunal Federal já anunciou que não há qualquer ilegalidade no processo de impeachment. Ou seja, o tal golpe só existe no pensamento de Dilma e dos esquerdistas obtusos que a bajulam diuturnamente.

Perguntada sobre o governo interino, Dilma não perdeu a oportunidade de destilar seu conhecido veneno. Disse a petista: “O que está me parecendo é que este governo interino e ilegítimo, ele será um governo bastante conservador em todos os seus aspectos. Um deles é o fato de que ele é um governo de homens brancos, sem negros, num país que o último senso, o senso de 2010, teve uma declaração que eu acho muito importante, que foi que mais de 50% se declarou de origem afrodescendente. Bom, não ter uma mulher e não ter negros no governo, eu acho que mostra um certo descuidado com que país que você está governando.”

Que Dilma sofre de delinquência intelectual todos sabem, mas é impossível aceitar as teorias absurdas que ela e seus “companheiros” destilam mundo afora. Não há no Brasil uma lei que obrigue um governo a ter em seus quadros negros e mulheres, assim como inexiste qualquer garantia de que a presença dos mesmos é garantia de sucesso. A competência do ser humano independe da identidade de gênero, de raça, crença ou preferência política. Ou o cidadão é competente ou não é.


No caso de Dilma, a primeira mulher a chegar à Presidência, a incompetência reina absoluta. O melhor exemplo dessa deficiência notória da presidente afastada é a tragédia que se instalou na economia brasileira. O fato de ser mulher não fez de Dilma mais competente, ao mesmo tempo em que todas as mulheres serão consideradas incompetentes apenas porque a petista assim o é.

Em tese, o período de afastamento da presidente deveria ser utilizado para a própria defesa e eventual mobilização política para reverter um processo de impedimento definitivo, mas o que se vê nas atitudes de Dilma é uma clara violação da legislação em vigor. Por conta desse quadro, os benefícios concedidos a Dilma durante o afastamento deveriam ser revistos, pois o dinheiro público está sendo usado para outros fins, os quais configuram uma afronta à soberania popular.

Ademais, Dilma, em vez de se preocupar com a ausência de mulheres na equipe de governo de Michel Temer, poderia se imbuir de coragem e explicar aos brasileiros de bem os meandros da indicação de um pedófilo, condenado a mais de cem anos de prisão, para cargo de confiança na Casa Civil. Eduardo Gaievski, o monstro sexual palaciano, foi indicado ao cargo pela “companheira” Gleisi Hoffmann e trabalhou durante meses a fio a poucos metros do gabinete da principal autoridade do País.

Enquanto Dilma, no exercício da Presidência, preocupava-se em mostrar ao mundo que seu governo era politicamente correto por abrigar negros e mulheres na equipe ministerial, Gaievski usava a Casa Civil como escudo contra as muitas consequências decorrentes dos estupros que cometeu. Meninas – portanto são mulheres – com menos de 14 anos foram estupradas pelo petista Eduardo Gaievski, que chegou a fazer sexo oral com uma garota de apenas cinco anos.

Dilma Rousseff poderia ter prestado um enorme serviço ao País, renunciando à Presidência e permitindo que o Brasil seguisse o seu caminho para escapar do atoleiro econômico. Dona de temperamento forte e movida pela teimosia, a petista preferiu seguir suas convicções e lutar até o último instante, mesmo sabendo que é grande a chance de a derrota bater-lhe à porta. Mas Dilma poderia, pelo menos poupar a paciência dos brasileiros, evitando o regurgitar de tantas besteiras e sandices.

Confira abaixo a íntegra da entrevista de Dilma Rousseff ao jornalista Glenn Greenwald:

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