Senadores bolivarianos e cineasta usurpador devem explicações à Justiça sobre tese do golpe

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Garante a Constituição Federal de 1988 a “livre manifestação do pensamento, desde que vedado o anonimato”. Ou seja, cada um fala o que quiser, sendo responsável pelas próprias palavras. Desde que o processo de impeachment de Dilma Rousseff recobrou forças no Congresso Nacional e culminou, em um primeiro momento, no afastamento temporário da petista, partidos de esquerda, impulsionadas pela própria afastada, iniciaram a reverberação do discurso do golpe.

É importante lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do Judiciário, afirmou ser utópica a tese do golpe defendida pelos aduladores de Dilma. Aliás, para os esquerdistas golpe é tudo aquilo que contraria o projeto criminoso de poder que vinha avançando perigosamente com o PT em sua proa.

A ministra Rosa Weber, do STF, notificou a presidente afastada para, sendo do seu interesse, dar explicações sobre o que entende ser golpe no seu caso específico. Se golpe há no País, esse está sendo levado adiante pela própria Dilma, que, afastada de suas funções, transformou o Palácio da Alvorada em bunker da resistência, cujo objetivo é não apenas cuidar da sua defesa, mas difamar o Brasil mundo afora na esteira da cantilena que não encontra respaldo legal.

Uma coisa é manter benefícios inerentes ao cargo até a decisão final do processo pelo Senado Federal, outra é usar o dinheiro público para manter viva uma ideologia obtusa e aniquilar a imagem do País em todas as partes do planeta. Esse cenário, na opinião do UCHO.INFO, é um golpe declarado e merecedor de novo processo de impeachment, pois fica patente o cometimento de crime de responsabilidade, com base no artigo 85 (incisos II e VII) da Carta Magna.


O mesmo tratamento deve ser dispensado aos senadores que integram a tropa de choque de Dilma e não reconhecem a legitimidade do processo de impeachment. É o caso dos senadores Roberto Requião, Gleisi Helena Hoffmann, Vanessa Graziottin, Lindbergh Farias e Lídice da Mata, que, a bordo do suado dinheiro do contribuinte, viajaram a Lisboa com o único objetivo de difamar o Brasil na Europa. Na capital portuguesa, os parlamentares brasileiros têm se dedicado a discorrer sobre o inexistente golpe de Estado, quando não estão a torrar o dinheiro público em restaurantes e lojas. Isso mostra que o Brasil é o único país que paga caro para ser achincalhado mundo afora.

O mesmo vale para o cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, diretor do filme Aquarius, que no Festival de Cannes protagonizou espetáculo pífio e détraqué ao exibir, juntamente com o elenco do longa, cartazetes que anunciavam um golpe de Estado no Brasil.

Pelo fato de o Brasil ser uma democracia, o direito de discordar é inviolável, desde que a discordância não configure crime contra a honra de uma nação ou de um governante. A manifestação de Kleber Mendonça Filho não apenas expôs o País ao ridículo, uma vez que a tese do golpe é mais um momento de desespero da esquerda bandoleira, mas transformou-se em injúria contra o presidente da República interino, que foi reiteradas vezes chamado de golpista.

De tal modo, se Dilma foi notificada pelo STF para dar explicações sobre a tese do golpe de que supostamente é vítima, que o mesmo valha para os senadores que participam da “caravana dos desesperados”, assim como ao cineasta pernambucano, que só produziu o tal filme com a polpuda ajuda do dinheiro público. Não se trata de cercear o direito à livre manifestação, mas de ter bom senso e acatar legislação vigente. Se os brasileiros não levarem a sério a Constituição Federal e suas leis, o Brasil será eternamente o país do faz de conta. E quem não estiver feliz, “bye, bye Brasil”.

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