Conheça o medicamento que causou a morte do cantor norte-americano Prince

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Desenvolvido para curar casos extremos de dor, o fentanil (fentanyl em inglês) é um medicamento opiáceo (ou opioide) pelo menos 100 vezes mais forte do que a morfina e com efeitos muito superiores à heroína, droga ilegal da mesma família.

De acordo com informações de autoridades norte-americanas, uma overdose deste medicamento matou o cantor Prince, revela a imprensa dos Estados Unidos.

O artista teria usado um medicamento legal em doses excessivas, mas existem variações produzidas em laboratórios clandestinos que são traficadas como droga.

Um relatório recente da União Europeia aponta uma onde de consumo deste opiáceo nos países do norte, sobretudo na Estônia, onde explodiu o número de casos fatais por overdose da droga conhecida popularmente como ‘China Branca’ ou ‘Pó Branco’. Registros de casos têm mostrado o rápido avanço do fentanil como substituto da heroína no negócio do tráfico de drogas.

Tal como os outros opiáceos, o fentanil tem o problema de ser altamente aditivo. Ou seja, os consumidores ficam rapidamente dependentes da droga e é muito difícil largarem o vício.


Em Portugal, por exemplo, o fentanil é o princípio ativo de 98 medicamentos listados pelos órgãos locais de controle. Aparece em várias apresentações, desde comprimidos, bisnagas de gel, spray nasal ou adesivos. O seu uso aparece sempre associado ao tratamento da dor, especialmente em casos muito graves.

Um destes medicamentos explica na bula que deve ser usado somente no tratamento de “dor crônica grave, por exemplo a dor oncológica, que apenas pode ser tratada adequadamente com analgésicos opioides”.

Na parte das advertências explica-se que “como resultado da administração repetida de opioides, pode desenvolver-se tolerância e dependência física e ou psíquica”.

A exemplo do que ocorre com outros opioides, o risco de desenvolver dependência aumenta consideravelmente nos usuários de drogas ou álcool, como também em doentes com histórico de alcoolismo. (Com informações do Correio da Manhã)

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