Dilma reage à decisão da Casa Civil e faz-se de vítima ao dizer que viajará em avião de carreira

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Enquanto sua tropa de choque age de forma quase suicida para esvaziar o processo de impeachment, que está nos capítulos no Senado Federal, a afastada Dilma Rousseff não perde qualquer oportunidade para se fazer de vítima.

Dilma, que deveria estar empenhada na própria defesa, vinha se dedicando a fazer comícios Brasil afora como forma de propagar a esfacelada tese do golpe. A presidente afastada vinha viajando a bordo de aviões da FAB, ou seja, sob as expensas do suado dinheiro do contribuinte, para atacar covardemente a democracia brasileira e tentar garantir seu retorno ao Palácio do Planalto.

De acordo com decisão tomada pela Casa Civil, Dilma só poderá usar aviões oficiais em deslocamentos entre Brasília, sede do seu bunker da resistência, e Porto Alegre, onde residem seus familiares. Qualquer outra viagem deverá ser custeada pela petista.

Diante da decisão, Dilma anunciou, por meio de seu advogado, José Eduardo Martins Cardozo, que a partir de agora viajará por terra ou em voos comerciais. Esse é o típico anúncio oportunista, que serve apenas para vender a falsa ideia de que a presidente afastada é vítima do governo de Michel Temer. Conversa fiada da pior qualidade, pois o País não pode financiar uma pessoa que perdeu as prerrogativas do cargo e insistem em viver como a última das maranis.

Nesta terça-feira (7), Cardozo protocolou no Palácio do Planalto um documento em que afirma que, ao restringir o uso das aeronaves da FAB, o governo interino de Michel Temer passa a ter “responsabilidade exclusiva e pessoal” por “quaisquer situações que violem a segurança pessoal” de Dilma.


A Casa Civil, por sua vez, que recebeu o mencionado documento, explicou que, por estar afastada de suas funções como presidente da República, Dilma não tem compromissos oficiais que justifiquem o uso de aviões da FAB.

Para o também petista José Eduardo Cardozo, o uso de aviões da FAB por Dilma para quaisquer viagens representa “situação equivalente” à de Temer enquanto vice-presidente.

Cardozo, que poderia sair da cena pública sem a pecha de incompetente, deveria saber que a restrição do uso e aviões da FAB por Dilma se deve ao fato de a mesma estar afastada do cargo, portanto sem as prerrogativas presidenciais.

Quando fez uso das aeronaves, Michel Temer estava na plenitude de suas funções como vice-presidente da República, portanto podendo utilizar aeronaves oficiais do governo, como determina a Constituição Federal.

Considerando que tudo vale para salvar a presidente afastada e o PT, não causará surpresa se algum incidente acontecer no melhor estilo missa encomendada. Depois da morte de Celso Daniel, ainda sem explicação, tudo é possível quanto a “companheirada” está em ação.

Em outro ponto da polêmica é preciso saber se Dilma terá coragem suficiente para embarcar em avião comercial, como se fosse a figura mais popular do planeta. Considerando que uma aeronave que cruza os céus do Brasil tem, em termos de passageiros, o mesmo perfil da população – dois terços a favor do impeachment – Dilma está querendo passar por vexame inesquecível.

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