Meirelles confirma alerta do UCHO.INFO e diz que crise pode ser maior do que a dos anos 30

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Quando o UCHO.INFO, em 2010, afirmou que o governo petista de Dilma Rousseff encarava a condução da economia nacional como se fosse um reles balcão de botequim, os palacianos de então limitaram-se a incluir este noticioso no que resolveram chamar de “partido da imprensa golpista”. Como se alertar para os perigos de uma política econômica equivocada fosse crime ou golpe.

Não obstante, este portal afirmou que dar continuidade à política econômica de Lula seria recepcionar um desastre anunciado. Até porque, a política econômica do segundo governo do ex-metalúrgico foi baseada no embuste oficial e na pirotecnia palaciana.

Incompetente, arrogante e incoerente, Dilma conseguiu arruinar a economia do País em apenas quatro anos. O estrago foi tamanho, que em 2014 foram necessárias algumas pedaladas fiscais para fingir que o Brasil era uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas. Afinal, aquele era um ano de eleição, quando a petista arrancou das urnas, com o fórceps da mentira, um novo mandato.

Nesta quarta-feira (8), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, revelou que o País enfrenta a crise mais grave e intensa de sua história, destacando que não será surpresa se o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano for o maior desde que começou a contabilidade da riqueza anual.

Contudo, em discurso durante evento no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que o governo em exercício está tomando “medidas concretas”, avaliando as razões da crise para solucioná-la.


“Estamos vivendo crise mais intensa da história do Brasil. Vamos aguardar, mas não será surpresa se contração deste ano for a mais intensa desde que PIB começou a ser medido no início do século 20, até maior do que nos anos 30. É uma crise que gerou 11 milhões de desempregados. Então, nós temos que reverter esse processo”, destacou Meirelles. ‘É uma crise que gerou 11 milhões de desempregados’, continuou.

O ministro ressaltou que o governo interino de Michel Temer vem trabalhando para realizar um diagnóstico correto e preciso da situação da economia e do que levou o País a esta situação. Isso porque, segundo ele, diagnósticos equivocados no passado “levaram a erros e causaram consequências graves à economia”.

“Os senhores ouvem hoje um novo discurso, um novo tom, uma nova direção. Direção que pretende de fato alterar o curso da economia brasileira, visando de fato a ter crescimento, mais oportunidade, maior renda. São intenções declaradas por todos os governos, mas este governo está tomando medidas concretas, avaliando as razões para a crise e proporcionar um crescimento sustentável para o Brasil nas próximas décadas”, disse o titular da Fazenda.

Um pouco antes, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, disse no mesmo evento com empresários que a solução da crise não passa pelo aumento de impostos. Meirelles afirmou que a equipe econômica vai “olhar por trás disso” para detectar os efeitos do aumento de impostos na economia.

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