Lava-Jato: Lula agarra-se à covardia e recorre ao STF para tentar escapar da mira de Sérgio Moro

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Na última sexta-feira, 10 de junho, em manifestação contra o impeachment que fechou a Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva criticou, diante de uma claque de aluguel, a Operação Lava-Jato e disse que não há no País autoridade mais honesta do que ele.

“Eles estão coagindo os empresários a comprometer o Lula, dizer que o Lula participou. Até agora, não estou sendo processado, não fui indiciado. Quero saber qual é o momento que eles vão tentar me criminalizar. Tenho tranquilidade, duvido que algum procurador, que algum delegado da polícia, seja mais honesto que eu, mais ético que eu, nesse País”, esbravejou o lobista-palestrante.

Lula pode pensar e falar o que quiser, até porque a Constituição Federal garante aos cidadãos o direito à livre manifestação do pensamento, mas o petista terá de provar sua honestidade ao juiz Sérgio Moro, na chamada “República de Curitiba”.


Se Lula é o mais honesto dos habitantes dessa barafunda chamada Brasil, sua covardia não fica atrás. Amedrontado com a possibilidade de ser preso em breve, o ex-metalúrgico, como antecipou o “QUE PAÍS É ESSE?”, programa jornalístico produzido pelo UCHO.INFO, acionou seus advogados para tentar reverter a decisão do ministro Teori Zavascki (STF) de enviar à 13ª Vara federal de Curitiba a maior parte das investigações – 16 procedimentos judiciais – de que é alvo o petista.

Essa manobra de afogadilho serve para comprovar não apenas o desespero de Lula com o avanço da Lava-Jato na sua direção, mas a preocupação do ex-presidente com seu projeto político para 2018, como noticiou este portal.

Com os casos do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, e o do triplex em Guarujá, no litoral paulista, nas mãos do juiz Sergio Moro, é grande a possibilidade de Lula ser denunciado nas próximas semanas e preso, se assim entender o magistrado. Aliás, a prisão do petista só não ocorreu porque a agora afastada Dilma Rousseff nomeou às pressas o antecessor para a chefia da Casa Civil, em clara e criminosa tentativa de obstruir os trabalhos da Justiça.

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