“Mais Brasil” lava togas infestadas por estrelas do PT em frente à casa do ministro Edson Fachin

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O ministro Luiz Edson Fachin e o Supremo Tribunal Federal estão na mira da “República de Curitiba”. O “Mais Brasil Eu Acredito”, movimento anticorrupção e de apoio à Operação Lava-Jato, fez uma manifestação em frente à casa do ministro Fachin, em Curitiba, no último final de semana como forma de demonstrar a indignação da sociedade com as decisões da Corte, que parece trabalhar para beneficiar alguns dos envolvidos no maior esquema de corrupção da história, o Petrolão.

O protesto, que teve a lavagem de togas infestadas com estrelas do PT, foi uma demonstração do inconformismo com a decisão do ministro Dias Toffoli de soltar o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, preso pela Polícia Federal na Operação Custo Brasil, acusado de ter recebido R$ 7 milhões de “pixuleco” na esteira de esquema que lesou em R$ 100 milhões servidores federais aposentados.

Os indícios contra Paulo Bernardo são fortes o suficiente para que um juiz federal de São Paulo decretasse sua prisão. O ministro Dias Toffoli soltou o petista e lamentou o “constrangimento” a que Bernardo foi submetido. Por isso, o recado do “Mais Brasil”: “Basta de a Polícia prender e o STF soltar”.


Foram feitos discursos direcionados aos ministros do STF, em especial ao ministro Dias Toffoli, que na quarta-feira (29/06/16) foi responsável decidir pela soltura Paulo Bernardo, provocando repúdio generalizado na população brasileira.

A população, em especial a “República de Curitiba”, não deixarão passar em branco qualquer tentativa de atrapalhar o movimento de saneamento ético promovido pela Lava-Jato. A manifestação diante da casa de Fachin foi filmada pelo “Mais Brasil”.

No domingo o movimento voltou às ruas. Foi feita uma ‘festa julina’, na frente da Justiça Federal em Curitiba, onde trabalha o juiz Sérgio Moro. A festa, intitulada “Quadrilha da Corrupção”, também ironizou as decisões do STF que aliviam a vida de corruptos presos pela Polícia Federal. O arraial teve com direito a “quadrilha dos corruptos”.

De acordo com o movimento, “o povo está no limite” e exige a prisão do lobista-palestrante Lula. Um boneco Pixuleco, que representa Lula como presidiário, foi colocado atrás das grades.

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