Tribunal espanhol arquiva investigação contra Neymar, seu pai e os ex-presidentes do Santos e do Barça

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Nesta sexta-feira (8), o Supremo Tribunal da Espanha informou que suspendeu uma investigação sobre fraude e corrupção contra Neymar Jr., seu pai e empresário, Neymar da Silva Santos, o ex-presidente do FC Barcelona, Sandro Rossell, e o ex-presidente do Santos Futebol Clube, Odílio Rodrigues.

As acusações, feitas pelo Grupo DIS, que detinha 40% dos direitos federativos do atacante, referiam-se à transferência de Neymar, do Santos FC para o Barcelona, sacramentada em 2013, mas negociada desde 2011.

O juiz espanhol José de la Mata arquivou o processo ao considerar que as condutas denunciadas pelo DIS, apesar de poderem ter repercussão “esportiva, ética e disciplinar”, não se encaixam em um procedimento penal.

Segundo o magistrado, a contratação de Neymar pelo FC Barcelona não afetou a livre concorrência entre clubes, como afirmavam tanto os querelantes quanto o promotor.


O caso, tratado pela imprensa espanhola como “Neymar 2”, tinha como cerne a quantia a que o DIS teria direito de receber com a transferência do atleta. O tribunal, contudo, concluiu que o dinheiro que a empresa reclamava representava salários e bônus acertados e não o valor da transferência do jogador.

A outra denúncia – “Neymar 1” – refere-se aos impostos pagos pelo FC Barcelona sobre a contratação do brasileiro e foi encerrada em junho com um acordo entre o clube e a Justiça espanhola. O onze catalão admitiu delitos fiscais entre os anos de 2011 e 2013 e pagou multa de 5,5 milhões de euros (cerca de 20 milhões de reais pela cotação atual).

Na última semana, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, afirmou que a contratação de Neymar foi fechada em 59,1 milhões de euros, mas, acrescida de bônus e outros pagamentos acertados, ultrapassou 100 milhões de euros.

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