Dilma abusa do “non sense” e compara tentativa de golpe na Turquia ao processo de impeachment

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Na seara de Dilma Vana Rousseff, a presidente afastada, tudo vale para tentar desqualificar o processo de impeachment, que é legítimo e de acordo com os ditames constitucionais. Tanto é assim, que o Supremo Tribunal Federal, guardião da Carta Magna, até agora não se manifestou contra o andamento do processo. Pelo contrário, alguns ministros da Corte já condenaram as tentativas de vários petistas de rotular o processo como golpe parlamentar.

Como nada passa despercebido para os desesperados companheiros, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) comparou a tentativa de golpe militar na Turquia ao processo de que é alvo a presidente afastada. Como se pouco representasse essa sandice, a própria Dilma abraçou essa tese esdrúxula em evento com estudantes e professores em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista que é berço do sindicalismo nacional.

“Um dos maiores argumentos dos golpistas é que nós não vivemos o golpe, porque não há armas, não há tanques nas ruas, não há tiroteio”, afirmou a petista. Para a petista, enquanto na Turquia há um golpe “verdadeiramente militar”, o Brasil vive um “golpe parlamentar”.

“Lá, você tem um machado que quebra a árvore da democracia, enquanto no golpe parlamentar são parasitas atacando a árvore”, afirmou Dilma, nesta segunda-feira (18), na Universidade Federal do ABC.


Sem mais ter o que falar sobre o impeachment, que só avançou por conta dos crimes de responsabilidade cometidos pela petista, Dilma disse que no caso em questão há “ambição pelo parlamentarismo”, uma vez que o sistema de votos proporcionais nesse modelo de governança criaria “filtros oligárquicos”. “O parlamento no Brasil é mais conservador que o Executivo”, disse.

Sempre negando a autoria de crime de responsabilidade, Dilma não perdeu a chance de criticar a gestão do presidente interino Michel Temer, que está prestes a ser confirmado no cargo. Para a presidente afastada, o limite de gastos com educação e saúde nos próximos vinte anos, como propôs Temer, representaria “a redução per capita dos gastos” ao longo desse período. “É a medida mais grave desse governo para mim”, afirmou.

“Nós temos que gastar mais com educação”, disse a petista para uma plateia de aluguel que a recebeu com encomendados gritos de “volta querida”. Segundo Dilma, o problema na educação brasileira é “complexo, porque somos um país ainda muito desigual.” Pode-se dizer o que quiser acerca da educação, mas aos esquerdistas radicais o maior interesse repousa na ignorância do povo ou, então, a sua doutrinação desde os primórdios do ensino. Em outras palavras, aos outrora donos do poder não interessa a “escola sem partido”.

Dilma, como sabem os brasileiros de bem, arruinou a economia brasileira e enganou boa parte do eleitorado com a criminosa maquiagem da realidade, o que rendeu ao País uma crise sem precedentes na história verde-loura. Agora, ciente de que só lhe resta arrumar a mudança, a presidente afastada abusa da sua fala desconexa para tentar aspergir sobre os incautos a falsa ideia de que ela própria é a única solução para cenário crítico que vem tirando o sono dos cidadãos.

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