Rio-2016: franceses devem manter “bandidos felizes”; conselho reforça falência do Brasil como nação

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Na última terça-feira (26), após reunir-se com Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), e Leonardo Picciani, ministro do Esporte, o chefe da Casa Civil da Presidência, Eliseu Padilha, disse que a imagem do Brasil será julgada após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A fala de Padilha surgiu na esteira do primeiro fiasco da Olimpíada do Rio, a entrega dos apartamentos da chamada Vila dos Atletas. As unidades habitacionais estavam com muitos e graves problemas, sendo que algumas delegações se recusaram a ocupá-los, como a da Austrália. A delegação italiana decidiu bancar do próprio bolso os reparos necessários para deixar os apartamentos em condições minimamente habitáveis.

Enquanto Eliseu Padilha sonha com o impossível, autoridades francesas fazem recomendações preocupantes aos turistas daquele país que viajarão ao Rio para acompanhar o evento esportivo. Os franceses estão sendo aconselhados pelo governo a “ter um dinheiro pronto no bolso para manter o ladrão feliz”. Segundo o governo francês, essa é maneira de sobreviver a um assalto durante a Rio-2016.

As recomendações da França sobre segurança ainda alertam os turistas para que andem nas ruas do Rio de Janeiro sem joias ou objetos de valor, além de carregarem uma nota de 20 ou 50 reais pronta para ser dada ao assaltante.

“A ideia é que é melhor não resistir a um assalto e é sempre útil ter uma nota de 20 ou 50 reais para manter o ladrão feliz”, afirmou Thibaut Lespagnol, porta-voz da embaixada francesa.


Cerca de meio milhão de turistas estrangeiros são esperados no Rio para os primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul, entre 5 e 21 de agosto, e o Brasil está empregando 88 mil policiais e soldados para protegê-los de ameaças terroristas e dissuadir os assaltantes.

Recomendações do Departamento de Estado norte-americano afirmam que o Rio tem elevado nível de criminalidade, que inclui batedores de carteira e assaltos armados, ações que podem ocorrer em qualquer hora ou local. Fraudes com cartões de crédito e golpes em caixas eletrônicos também são endêmicos, por isso os visitantes devem checar suas contas com regularidade por causa de possíveis retiradas inesperadas, alertam as autoridades estadunidenses.

Nas coloridas favelas dos morros cariocas, o tráfico de drogas e a violência armada são comuns, apesar do programa de “pacificação”, que instalou postos policiais em algumas delas, mas que na verdade acabam funcionando como proteção para os traficantes.

As favelas podem ser perigosas para visitantes curiosos. “Mesmo as favelas pacificadas podem ser imprevisíveis e perigosas. Visitantes norte-americanos que vão as favelas podem se colocar em risco?”, afirmou o Departamento de Estado dos EUA.

Lamentavelmente o Brasil é uma republiqueta bananeira qualquer fincada em vasto território, mas com mania de “primeiro-mundista”, o que faz do País um reduto que mescla ufanismo barato da população com irresponsabilidade recorrente das autoridades. Mesmo assim, o ministro Eliseu Padilha prefere esperar o fim dos Jogos Olímpicos para conhecer a imagem que os turistas levaram do Brasil. Enfim…

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