Gleisi e Paulo Bernardo envolvidos no escândalo petista do porto de Mariel, financiado pelo BNDES

gleisi_hoffmann_1047

As complicações do casal Paulo Bernardo e Gleisi Helena Hoffmann, ambos do PT paranaense, estão longe fim. Além do envolvimento direto de Bernardo no esquema Consist – que surrupiou mais de R$ 100 milhões de aposentados e teria beneficiado a senadora – e das denúncias de seis delatores sobre de propina (R$ 1 milhão) que envolvem a própria Gleisi no Petrolão, mais escândalos estão para explodir no colo da senadora.

Nota política antecipada pelo Estadão revela que “o processo contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT paranaense, será animadíssimo – e não apenas por Gleisi ser ministra e amiga de Dilma e esposa de outro político petista de importância, o ex-ministro Paulo Bernardo; mas por esbarrar no porto cubano de Mariel, construído pela Odebrecht e financiado pelo BNDES. Pode roubar as manchetes”.

A questionável atuação internacional de Gleisi Hoffmann não é exatamente uma novidade. Em 2011, primeiro ano de seu mandato de senadora, ela conduziu, no Senado, uma desastrosa negociação com o Paraguai que levou o Brasil a pagar o triplo pela energia gerada pela Itaipu Binacional, que compramos do país vizinho.

O Brasil pagava US$ 120 milhões por ano pelo excedente da energia a que o Paraguai tem direito no negócio, mas graças aos esforços de Gleisi, mancomunada com o então presidente e dublê de bispo garanhão Fernando Lugo, o valor triplicou. Passamos a pagar US$ 360 milhões anuais, sem qualquer contrapartida. Em suma, um negócio da China para os paraguaios e um desastre para o Brasil. O caso sobre a energia produzida por Itaipu está até hoje sem uma explicação convincente.


Fosse pouco, o envolvimento de Gleisi e Paulo Bernardo no rumoroso caso do porto cubano de Mariel, um desastre para o Brasil, também não é novidade. O empreendimento resultou de outra ação estabanada que provocou prejuízos bilionários ao BNDES e fez a alegria de empreiteiras como a Odebrecht. O papel do antigo ‘casal 20’ da política brasileira nesse escândalo, segundo o Estadão, pode, literalmente, “roubar as manchetes”.

Apesar dos imbróglios mencionados acima, Gleisi continua devendo ao País uma explicação, mesmo que tola, sobre a nomeação de um pedófilo, condenado a mais de cem anos de prisão, ao cargo de assessor especial da Casa Civil. No período em que a petista esteve à frente da pasta, o pedófilo Eduardo Gaievski comandou os programas federais destinados a crianças e adolescentes. Ou seja, Gleisi colocou a raposa para tomar conta do galinheiro.

Irritando-se toda vez que o assunto do monstro sexual da Casa Civil vem à tona, Gleisi costuma intimidar jornalistas que cobram uma explicação, como é o caso do UCHO.INFO. A senadora pode espernear quanto quiser, pois este portal não descansará enquanto uma explicação não for dada.

apoio_04