Temendo ser preso a qualquer momento por conta do seu envolvimento no maior esquema de corrupção da história, o Petrolão, o decadente lobista-palestrante Lula resolveu apelar ao populismo barato, como sempre acontece quando o petista encontra-se em situação de dificuldade.
No mesmo dia em que recorreu ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o juiz Sérgio Moro e os procuradores que integram a força-tarefa da Lava-Jato, alegando abuso de poder e violação dos direitos humanos, Lula lançou uma nova página na internet, a qual exibe como principal matéria uma explicação sobre os motivos que o levaram a tal decisão.
Lula, alarife profissional que é, sabe que não existiu no escopo da Operação Lava-Jato qualquer tipo de transgressão que justificasse o recursos apresentado ao órgão da ONU, mas a estratégia traçada com seus advogados busca a criação de um factoide que faça da sua eventual prisão um evento capaz de render dividendos políticos. Ignorante, porém inteligente, Lula é ladino o suficiente para capitalizar a partir da situação que enfrenta na esteira do Petrolão.
No site, Lula afirma que a nova página foi criada “para reforçar a luta pela democracia e pelo estado de direito nesse grave momento que o País está vivendo”. A democracia brasileira não precisa da página de Lula para sobreviver à maior crise da história nacional, provocada por um governo corrupto, incompetente e paralisado.
Em relação ao Estado de Direito, Lula não tem moral para tratar do tema. Afinal, as gravações feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça revelam diálogos de alguém que simplesmente tenta usar o poder para atropelar o Estado Democrático de Direito.
Acerca do “grave momento que o País está vivendo”, esse é fruto da roubalheira que foi institucionalizada a partir da chegada do PT ao poder central. De tal modo, o ex-metalúrgico deveria recolher-se à própria insignificância, uma vez que a essa altura dos acontecimentos o que o Brasil menos precisa é de uma figura do naipe de Lula.
A ousadia do ex-presidente é tão grande quanto sua desfaçatez. Fingindo que o Brasil não retrocedeu a reboque do Petrolão e da corrupção desenfreada, Lula arrisca afirmar: “Nós vamos falar das conquistas do povo no nosso governo para defendê-las, porque estão ameaçadas e o Brasil não pode andar para trás”.
Se o Brasil andou para trás – e de fato andou –, esse movimento se deu com as bênçãos do PT, partido que acertadamente já foi comparado a organizações criminosas. Falar em “conquistas do povo” é abusar da leviandade, já que os brasileiros têm enfrentado as maléficas consequências de um governo atabalhoado e que apadrinhou a corrupção.
O Brasil hoje tem 11,3 milhões de desempregados, 60 milhões de inadimplentes, inflação alta, taxas de juro elevadas, recessão econômica, mas Lula arrisca falar em conquistas que só foram possíveis por causa do partido.
Lula, sabem os brasileiros de bem, é um animal político que esbanja destreza ao dirigir a palavra à parcela incauta da população. O que faz do petista-mor um embusteiro com todas as letras.
O ex-presidente encontra-se em situação de extrema dificuldade, mas usa esse rocambolesco enredo tragicômico para mais uma vez vestir a fantasia do injustiçado perseguido pela elite golpista. Sendo assim, somente um alienado é capaz de cair nessa esparrela.