Além do impeachment de Dilma é preciso cobrar o fim da política à base da malandragem

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Mergulhado na mais profunda crise da história, o Brasil não mais suporta esperar a boa vontade dos políticos ara reverter o quadro que vem tirando o sono dos brasileiros e mantém uma névoa de dúvidas diante do horizonte.

Enquanto o início julgamento do impeachment foi empurrado para o dia 29 de agosto, estendendo ainda mais a crise agonizante, Dilma Rousseff, a presidente afastada, insiste em manter uma luta inócua e que só prejudica o País. Ciente de que seus seguidos erros arruinaram a economia nacional, a petista poderia ao menos ter um ato de grandeza e renunciar ao mandato, deixando a população seguir o árduo caminho que se apresenta.

Ao contrário, Dilma continua viajando pelo Brasil para “vender” a falsa ideia de que é vítima de um golpe, a exemplo do que fazem seus obtusos seguidores, que martelam em algo que simplesmente inexiste. Com o PT contando o tempo para se ver livre de Dilma e minimizar o impacto desse processo nas eleições municipais, o Brasil derrete na esteira da teimosia da presidente afastada.

Por outro lado, no Congresso Nacional, depois de um primeiro semestre quase perdido em termos legislativos, deputados e senadores estão preocupados com as convenções partidárias que até a próxima sexta-feira (5) devem definir os candidatos que participarão das eleições de outubro próximo.


Com isso, a primeira semana após o “recesso branco” promete quorum baixo no Parlamento, em especial na Câmara dos Deputados, onde medidas econômicas enviadas pelo Executivo aguardam aprovação. Sem essas medidas, a economia brasileira continuará andando de lado, mesmo com a melhora das expectativas. A mais importante das matérias enviada pelo governo é a estabelece que o volume de gastos só poderá ser reajustado com base na inflação do ano anterior.

No Senado Federal, Casa legislativa que abriga parlamentares que agem como verdadeiras raposas, alguns senadores não abrem mão do fisiologismo e condicionam voto a favor do impeachment a cargos na máquina federal. O Brasil está sendo devorado por uma crise sem precedentes, mas os políticos só conseguem focar os próprios interesses, como se o cidadão fosse obrigado a aceitar esse cenário de banditismo explícito.

Não restam dúvidas acerca da necessidade de se decretar o fim do desgoverno de Dilma Rousseff, mas não se pode fechar os olhos para o criminoso “status quo” que impera no Congresso Nacional. Se a população não cobrar de forma incisiva uma imediata reforma política – na verdade é preciso mudar a forma de fazer política – o Brasil jamais sairá do atoleiro em que se encontra. Em suma, ou passa-se o País a limpo ou “bye, bye Brasil”!

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