Aproximadamente 840 supostos islamitas deixaram a Alemanha rumo ao “Estado Islâmico”

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Recentemente, o serviço secreto alemão soube de cerca de 840 casos de supostos islamitas que saíram do país europeu para se unirem ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Desse total, 210 são de origem turca ou tinham essa nacionalidade.

Segundo as informações, contidas em uma resposta do governo ao grupo parlamentar “A Esquerda”, acredita-se que 280 desses suspeitos já estão de volta à Alemanha, após terem ficado em acampamentos do EI no Iraque ou na Síria.

No mais, consta para o serviço de inteligência alemão que 140 desses jihadistas morreram em combate na região em conflito, que em sua maioria eram pessoas de menos de 30 anos e que um quinto composto por mulheres.

Os números englobam o total de supostos islamitas que partiram da Alemanha até o final de julho e mostram uma alta em relação aos 760 suspeitos que tinham saído do país rumo à Síria e ao Iraque até o final do ano passado.


Estas informações são as mesmas divulgadas nesta terça-feira (16) pela emissora pública “ARD”. Elas citam como fonte a resposta à Esquerda, segundo as quais o governo de Berlim considera que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e seu Governo dá seu apoio a organizações islamitas em todo o Oriente Médio.

Em sua resposta ao mencionado partido – a maior força da oposição parlamentar -, o Ministério do Interior afirma que o executivo turco é há anos “plataforma de ação para grupos islamitas” e que Erdogan apoia esta cooperação.

O ministério cita relatórios da espionagem exterior – o Serviço Federal de Informação (BND) – e destaca que o governo turco intensificou de forma consciente sua relação com o Hamas, organização palestina à qual a União Europeia considera terrorista desde 2003.

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