“Dilmistas” emolduram a fala das testemunhas com a tese de que os fins justificam os meios

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A tropa de choque de Dilma Rousseff no Senado não se dá por satisfeita com a cantilena do golpe, por isso faz de cada questionamento às testemunhas (defesa e acusação) do processo de impeachment uma catapulta para discursos esquerdistas e propaganda partidária, como se o PT e seus penduricalhos bolivarianos tivessem algo a apresentar.

O Brasil mergulhou na mais profunda crise de sua história por causa da incompetência devastadora da presidente afastada e sua súcia, mas os aduladores martelam no discurso de que o partido foi a redenção do povo verde-louro.

Ao longo desta sexta-feira (26), depois de vencido o telecatch político que teve lugar no plenário do Senado, os senadores contrários ao impeachment, ao formularem perguntas às testemunhas e informantes, não perderam a oportunidade de destacar a teoria bandoleira de que os fins justificam os meios. Aliás, foi essa teoria descabida que serviu de pano de fundo para o maior escândalo de corrupção da história, o Petrolão.

Querer justificar os crimes de responsabilidade e as chamadas “pedaladas fiscais” com a necessidade do então governo petista de repassar verbas a determinados programas (sociais e educacionais) é atropelar o bom senso e assassinar a capacidade de raciocínio dos brasileiros de bem. É ignorar a lei e fazer da Constituição um peso morto em termos legais.


O discurso ensaiado pela tropa de choque petista vem sendo repetido à exaustão porque que o mesmo constará do documentário sobre o impeachment que Dilma encomendou. Por mais rocambolescas que sejam as alegações da trupe esquerdista, o fato de Dilma ter ignorado o Congresso Nacional ao editar decretos de suplementação orçamentária é preâmbulo de um golpe, o que deve ser rechaçado e condenado com a dureza da lei, como está acontecendo.

O PT e seus parceiros estão a um passo de definitivamente perder a popular “boca rica”, por isso tentam vender a falsa ideia de que são vítimas de um golpe e de perseguição política por parte da direita e de setores da imprensa. Quando a suposta culpa dos jornalistas vem à baila, é porque o desespero dos derrotados é muito maior do que se imagina.

Muito além de perder a cornucópia criminosa, o PT vê escapar entre os dedos o comando de um esquema criminoso que permitiria ao partido transformar o Brasil em uma ditadura socialista travestida de democracia. Isso porque a continuidade do assalto aos cofres públicos, em consonância com burra a proibição de doações de pessoas jurídicas a partidos e candidatos, daria à legenda a chance de isolar os adversários por meio da desidratação financeira. Como ocorreu durante o período em que o Petrolão funcionou.

A interrupção do acesso ao dinheiro fácil já pode ser notado, assim como suas consequências na bandida esquerda nacional. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) informou à cúpula petista que a falta de recursos inviabiliza o envio de “camaradas” (leia-se baderneiros de aluguel) para fazer arruaça diante do Congresso durante o discurso de Dilma, na próxima segunda-feira (26).

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