Crise: estimativas de inflação e PIB para 2017 melhoram, mas cenário deste ano continua grave

crise_1018

Consultados semanalmente pelo Banco Central para a elaboração do Boletim Focus, que traz dados sobre a economia nacional, economistas das maiores instituições financeiras em atividade no País revisaram para baixo a previsão de inflação oficial para 2017. De igual modo melhorou o cenário para a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do próximo ano.

Para tanto, o governo de Michel Temer terá de fazer um rápido e drástico ajuste nas contas públicas, caso queira de fato tirar o Brasil do atoleiro da crise. Além disso, O Palácio do Planalto precisa cruzar os dedos para que os investidores internacionais de novo voltem seus interesses para a terra arrasada deixada por Dilma Rousseff e seus camaradas.

Os especialistas do mercado apostam em taxa de 11% ao ano para a taxa básica de juro, a Selic, contra 11,25% da previsão da semana anterior. Contudo, para 2016 os analistas continuam afirmando que a Selic encerrará este ano no patamar de 13,75%, contra os atuais 14,25%. Para que isso ocorra, o Comitê de Polícia Monetária (Copom) precisa ter certeza que a inflação oficial perdeu força.


Em relação à inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Boletim Focus mostrou que a expectativa a taxa deste ano permaneça em 7,34%, mas com estimativa de queda para 5,12% em 2017, 0,02 ponto percentual menor do que o índice previsto no levantamento anterior.

A estimativa de contração do em 2016 saltou de 3,16% para 3,20%, o que mostra a dificuldade de o Brasil se desvencilhar da crise, fruto da incompetência e da teimosia de Dilma Rousseff, que sempre se apresentou ao eleitorado como competente economista. Porém, a expansão do PIB esperada em 2017 melhorou e é de 1,30%, ante 1,23% da semana anterior.

Durante encontro da cúpula do G20, na China, o ministro da Fazenda, ao falar para investidores internacionais, afirmou que em 2018 a previsão de crescimento do PIB está na casa de 2,5%, com possibilidade de alcançar a marca de 4% nos anos seguintes.

apoio_04