Secretário do Tesouro dos EUA afirma que propostas de Michel Temer farão o Brasil voltar a crescer

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Nesta terça-feira (27), o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, afirmou em encontro com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que o governo norte-americano entende que as reformas propostas pelo presidente Michel Temer “são o caminho correto para que o Brasil volte a crescer e a ter força”. Contudo, Lew destacou o grande desafio que será a aprovação dessas medidas.

“É importante ver como o governo Temer está tomando medidas para criar condições de estabilização da economia, após a que pode ser a pior recessão dos últimos 100 anos no Brasil. Acreditamos que pode haver o retorno da confiança às pessoas no setor privado”, disse Jacob. “Essa é uma oportunidade de mudança e são passos importantes para reorganizar o País”, emendou.

Em rápida mensagem de boas-vindas a Lew, o ministro da Fazenda ressaltou que essa é a primeira visita de um alto funcionário do governo norte-americano ao Brasil após a confirmação de Michel Temer como presidente do País.

“Essa é a primeira visita de um ministro americano ao Brasil nessa nova administração e também a primeira vez que nos encontramos após a cúpula do G20 em Hangzou (na China, no começo de setembro). Essa é uma oportunidade importante para discutirmos temas macroeconômicos do Brasil e dos EUA”, pontuou Meirelles.


Além de questões bilaterais e comerciais, Henrique Meirelles destacou que o encontro também tratará da cooperação entre os países nas áreas financeira e científica.

Jacob Lew está correto ao afirmar que são positivas as propostas apresentadas pela equipe econômica do governo, que visam um processo de reversão da crise que chacoalha o País, mas é preciso que alguém explique ao secretário do Tesouro dos EUA como funcionam os políticos brasileiros e o Congresso Nacional.

Se até agora Lew não compreendeu as razões do maior escândalo de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, o melhor é começar a pesquisar sobre o tema. O Parlamento brasileiro em nada perde para um clube de negócios, onde tudo é permitido, desde que o dinheiro dê o ar da graça antes de qualquer movimento. Em suma, no Congresso sobram políticos com vocação para frequentadores de lupanar.

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