O presidente Michel Temer transferiu ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a responsabilidade de defender a PEC 241 em cadeia nacional de rádio e televisão nesta quinta-feira (5), às 20h. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 limita o crescimento dos gastos públicos, permitindo a correção dos mesmos com base na inflação do ano anterior.
O titular da Fazenda explicará à população a necessidade de se adotar a medida para sanear as contas do governo. Em paralelo, Temer continuará a conceder entrevistas a rádios de todo o País.
Nesta semana, o governo iniciou uma ofensiva de marketing fazendo uma campanha para dizer como estão as contas públicas. Com o sugestivo slogan ”Vamos tirar o Brasil do vermelho”, a campanha começou a ser publicada em jornais na quarta-feira da semana anterior.
Por questões óbvias, a oposição raivosa, que delira por causa da mudança do vento, viu na campanha uma provocação implícita por parte do governo peemedebista, uma vez que o vermelho é a cor da esquerda nacional, que até recentemente não media esforços para arruinar a economia nacional. Algo que os números mostram com impressionante clareza e realismo incontestável.
O Palácio do Planalto também pretende criar um site para tratar exclusivamente do projeto. Um dos objetivos é afastar a ideia propagada por congressistas de que a PEC 241 reduz investimentos em saúde e educação.
Como destacou o UCHO.INFO em matéria anterior, a questão não é gastar sem controle sob a desculpa de que é preciso manter as conquistas da sociedade, mas a ela garantir seus direitos por meio da melhoria da gestão.
A primeira medida para conter os gastos é enxugar a máquina federal, exonerando os ocupantes dos chamados “cabides de emprego” e criando uma nova logística laboral para os servidores concursados, os quais gozam de estabilidade no funcionalismo público.
A segunda medida é deflagrar uma operação para cobrar a dívida ativa, que, segundo apurou este portal, já alcançou a incrível marca de R$ 1,5 trilhão. Sem contar outros R$ 800 bilhões devidos que ainda encontram-se na fase administrativa dos órgãos tributários. Um acordo com os devedores poderá aliviar o combalido caixa oficial.