Aprovação do texto-base da PEC 241, em 1º turno, é mais uma derrota da oposição raivosa

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Debaixo da gritaria e dos protestos da oposição raivosa, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou pro 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções o texto-base da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, que estabelece o reajuste dos gastos públicos federais com base no indicie inflacionário do ano anterior.

O Brasil teve sua economia destruída pela incompetência dos governos petistas, em especial o de Dilma Rousseff, mas os oposicionistas repetiram em plenário os mesmos discursos absurdos que marcaram a tramitação do processo de impeachment.

Ainda atordoados pela acachapante derrota nas eleições municipais do último dia 2 de outubro, a esquerda esperneia diante da PEC 241 apenas para, tentando salvar o bloco político da utopia socialista, mostrar serviços à parcela incauta da população que ainda acredita que esse ajuntamento de parlamentares retrógrados é a salvação do País.

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Os discursos inflamados contra a PEC 241 era esperados pelo Palácio do Planalto, mas alguns parlamentares abusaram do pensamento bizarro ao afirmar que a proposta de limitar os gastos federais produzirá uma tragédia social sem precedentes, como se o governo de Dilma Rousseff fosse um exemplo de gestão.

Afirmações como a de que PEC tirará dinheiro dos pobres para entregar aos ricos é o maior dos absurdos, pois em nenhum momento o texto faz qualquer menção desse tipo. Apenas limita os gastos públicos, preservando os investimentos em educação e saúde, desde que dentro de dois anos as respectivas pastas se adequem ao que estabelece o projeto em questão.

Por necessidade de sobrevivência política, os partidos da esquerda não têm outra saída, que não a de promover uma ruidosa gritaria eivada pela mentira. Ademais, se reconhecesse a necessidade de limitação dos gastos públicos federais, a esquerda estaria reconhecendo que o governo do PT foi um tremendo desastre. E isso, no momento, é suicídio político.

De igual modo, o palavrório exaltado faz parte de um jogo silencioso que avança nos bastidores da esquerda, uma vez que há uma disputa internar para decidir quem liderará o bloco político. Com a estrondosa derrocada nas urnas e o avanço da Operação Lava-Jato na direção de muitos “companheiros” destacados, principalmente Lula, que está cada vez mais perto de Curitiba, o PT perdeu a capacidade de liderar a esquerda.


Como esse novo cenário, partidos menores acionam os pulmões de seus integrantes na busca por um lugar ao sol. A grande questão é que a tendência é que a esquerda nacional seja liderada por um partido radical, quadro que pode repetir no Brasil o que aconteceu com a ascensão do Syriza na Grécia e do Podemos na Espanha, países que vivem um caos econômico e político, respectivamente, de causar preocupação.

Fato é que a nação não mais consegue viver em um cenário de “faz de conta”, adotado por Dilma desde a sua campanha pela reeleição, quando a petista maquiou as contas públicas com o intuito de vender aos brasileiros a falsa ideia de que o Brasil era uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas.

Com mais de 12 milhões de desempregados, em termos oficiais, e pelo menos duas vezes esse contingente na informalidade e no empreendedorismo mambembe, votar contra a PEC 241 só tem uma explicação: levar o Brasil à bancarrota e inviabilizar o governo de Michel Temer, abrindo caminho para que o banditismo político esquerdista volte ao poder central.

De acordo com o que determina a legislação vigente, uma PEC precisa dos votos de três quintos dos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado, sendo que obrigatoriamente a votação deve ocorrer em dois turnos em cada uma das Casas legislativas.

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