No domingo (13), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prorrogou por 60 dias o estado de exceção e emergência econômica em vigor desde janeiro no país latino-americano. Dessa forma, o tiranete que substituiu o finado ditador Hugo Chávez no poder avança contra a democracia e submete o povo venezuelano a um regime totalitarista e truculento.
“Procedo constitucionalmente a prorrogar o estado de exceção e emergência econômica em todo o território nacional (…) para continuar governando e enfrentando a guerra econômica, apoiando o povo”, disse Maduro, em seu programa semanal de televisão.
O ainda presidente da Venezuela acusou, como sempre, o empresariado local de executar, juntamente com a oposição, “uma guerra econômica” para causar escassez de alimentos, remédios e produtos básicos, provocando insatisfação popular.
Na verdade, o caos que se instalou na economia venezuelana é reflexo do regime totalitarista de Nicolás Maduro, que conta não apenas com o apoio ideológico dos facinorosos irmãos Fidel e Raúl Castro, mas também e principalmente com algumas dezenas de agentes cubanos que circulam diuturnamente pelo Palácio de Miraflores e estão infiltrados em diversos níveis do governo bolivariano.
O anúncio de Maduro foi feito um dia após delegados do governo e da oposição estabelecerem um acordo, no âmbito de uma mesa de diálogo, para “priorizar” medidas visando melhorar o abastecimento.
Vale destacar que essa é a quinta prorrogação do estado de exceção, após as edições de março, maio, julho e setembro. Nenhuma das extensões foi validada pelo Parlamento, e sim pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).