Greve de pilotos da Lufthansa é estendida até sábado; mais de 300 mil passageiros já foram prejudicados

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O sindicato alemão de pilotos de aviação Cockpit anunciou, na quinta-feira (24), que a greve que atinge a companhia aérea Lufthansa será estendida até sábado, totalizando quatro dias de paralisação. A entidade alega que não houve avanços na longa negociação trabalhista com a empresa.

Em nota, a Lufthansa afirmou que, no sábado (26), a greve afetará todos os voos que partem da Alemanha com destino a países que não fazem parte do continente europeu. O número de voos cancelados ou de passageiros afetados, porém, ainda não foi divulgado pela empresa.

A paralisação, que teve início na última quarta-feira, estava prevista para durar 24 horas, mas já foi estendida três vezes, afetando mais de 215 mil passageiros nos dois primeiros dias de greve.


Na quinta-feira, a companhia aérea anunciou o cancelamento de 830 voos na sexta-feira, dia em que a paralisação atingirá voos partindo da Alemanha com destino a outros países da Europa. Mais de 100 mil passageiros serão afetados nesta data. Voos de longa duração, porém, serão mantidos.

Harry Hohmeister, da diretoria da Lufthansa, afirmou que os cancelamentos de voos nos dois primeiros dias custaram cerca de 20 milhões de euros à companhia, que também observou queda no número de reservas desde o início da paralisação. As ações da empresa caíram 1,1% nesta quinta-feira.

Esta é a 14ª greve na atual rodada de negociações entre Lufthansa e Cockpit, que começou em abril de 2014. Os pilotos querem um aumento de 3,7% ao ano, retroativo a 2012, e a empresa oferece 2,5% por um período de seis anos. (Com agências internacionais)

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