Dança de cockpits na Fórmula 1 permite o retorno de Felipe Massa à equipe Williams

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A despedida de Felipe Massa da Fórmula 1 durou pouco. Depois deixar a categoria automobilística, com direito a apoio da torcida brasileira no autódromo de Interlagos, em São Paulo, Massa retorna ao circo da F1 para novamente pilotar o bólido da Williams.

Felipe ajudou a equipe em 2014, durante complexo processo de reestruturação, sendo que a parceria durou até o final do ano passado, quando a Williams fez belas homenagens ao piloto brasileiro. Agora, no vácuo de uma combinação de fatos, Massa retorna à equipe para auxiliar no projeto que prevê mudanças radicais nos carros.

“Cheguei na Williams em 2014 encontrei um time – e uma família – do qual eu amei ser parte. Certamente não perdi o desejo de correr e lutar na pista. Minha intenção foi sempre correr em algum lugar, já que eu ainda tenho a paixão por correr e competir. Também tenho um forte amor pela Williams e aproveitei os últimos três anos com a equipe, e voltar para ajudar a dar estabilidade e experiência para levar as coisas adiante em 2017 foi algo que me pareceu certo fazer. Eu tenho uma paixão por correr, por competir e por lutar na pista. Meu retorno não é sobre ver a Fórmula 1 como a melhor opção, mas sobre ver o papel na Williams como a melhor opção. Eu não retornaria em nenhuma outra equipe.

Felipe Massa admitiu que a aposentadoria precoce e inesperada de Nico Rosberg foi o ponto de partida para o seu retorno à F1. Com o finlandês Valtteri Bottas indo para a Mercedes, a Williams ficou com uma vaga aberta para a temporada de 2017. O brasileiro destacou que o carinho dos fãs foi preponderante para seu retorno à F1.


“Acho que o que aconteceu no fim da temporada, com Nico inesperadamente se aposentando, causou uma mudança única nos acontecimentos. Foi oferecida a Valtteri uma oportunidade fantástica e, como resultado, uma oportunidade surgiu para mim. Quando a mídia começou a noticiar que eu poderia retornar, fiquei tocado pela reação de muitos fãs que me queriam de volta ao esporte. Este foi um fator para a decisão, então gostaria de agradecer aos fãs pelo apoio. Mas, ao final do dia, quando eu recebi a ligação, era uma oferta que eu não podia recusar. Era a Williams!”

Felipe também falou sobre os seus companheiros de equipe, tanto do ex (Bottas), que agora disputará o campeonato a bordo da Mercedes, quanto do novato, que chega a F1 na tentativa de provar que é mais do que um poço de dinheiro.

“Estar na equipe atual campeã mundial é uma grande oportunidade para Valtteri. Ele é um piloto talentoso e foi um grande trabalho para ele ao longo de três anos. Desejo a ele tudo de melhor neste novo capítulo da carreira dele”, disse Felipe.

“Estou ansioso para trabalhar com Lance, tendo o conhecido por um longo período. Ele provou nos campeonatos que disputou que merece esta oportunidade, e é ótimo receber um novo talento na F1. Lance pode ser novo, mas a Williams tem uma história que trazer jovens pilotos para o esporte. Ele sabe que há uma curva íngreme de aprendizado à frente, mas o esporte a motor é um esporte coletivo e espero poder ajuda-lo de todas as formas que puder”, emendou o piloto brasileiro.

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