Marido da moralista Gleisi Hoffmann é acusado de extorquir empreiteira Odebrecht em R$ 64 milhões

A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) parece não se cansar de posar como moralista de ocasião, exigindo a cabeça de ministros do governo de Michel Temer, a quem a petista continua chamando de golpista.

A senadora, que acredita ser o derradeiro pilar da ética republicana, é ré por corrupção no escopo da Operação Lava-Jato – o processo tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) –, investigada por três operações da Polícia Federal e denunciada por sete delatores do Petrolão de ter recebido dinheiro do esquema de superfaturamento e corrupção que durante uma década funcionou deliberadamente na estatal petrolífera.

Enquanto circula Brasil afora para defender o “patrão” Lula, o dramaturgo do Petrolão, e o petismo, Gleisi foi apanhada por uma denúncia explosiva, desta vez tendo o próprio marido no alvo.

Ex-ministro do Planejamento (governo Lula) e das Comunicações (governo Dilma), o “companheiro” Paulo Bernardo da Silva é acusado de extorquir R$ 64 milhões da empreiteira Odebrecht, que fechou acordo coletivo de colaboração premiada.


Questionado sobre contrapartidas pagas pela Odebrecht a pedido do governo do PT, o ex-presidente e herdeiro do grupo empresarial baiano, Marcelo Bahia Odebrecht, revela mais um pedido, além do feito por Guido Mantega na esteira do Refis. De acordo com o delator-mor da Odebrecht, “Paulo Bernardo solicitou sessenta e quatro milhões de reais”.

De acordo com documentos obtidos pelo blog “O Antagonista”, Marcelo Odebrecht resaltou em depoimento que a polpuda propina serviu para garantir a liberação de determinada linha de crédito à empreiteira.

Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil, da Polícia Federal, que investiga o desvio de mais de R$ 100 milhões de servidores federais e aposentados que recorreram a empréstimos consignados. De acordo com as investigações, Paulo Bernardo comandava o esquema criminoso que tinha como base operacional o sistema Consist.

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