A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (4), como noticiou o UCHO.INFO, projeto de lei que regulamenta o transporte privado por meio de aplicativos – Uber, Cabify, Easygo e 99 –, mas uma emenda do autor do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), inviabiliza o serviço.
Diante de mais um golpe do PT contra o brasileiro, que não sabe mais o que fazer para sobreviver em meio à grave crise econômica, assessores do presidente Michel Temer esperam que as emendas prejudiciais ao funcionamento do mencionado modal de transporte sejam alteradas ou derrubadas pela base aliada no Senado, onde o projeto terá de ser discutido e votado.
A emenda de Zarattini quer que os motoristas que trabalham por meio de aplicativos se submetam às regras impostas aos taxistas, que protestam contra esse tipo de transporte privado. A emenda de Carlos Zarattini retira o caráter privado desse tipo de transporte.
Caso as emendas que prejudicam o funcionamento do transporte privado por aplicativos sejam mantidas na votação no Senado, as mesmas serão vetadas por ocasião da sanção presidencial da respectiva lei.
Nesta quarta-feira (5), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o veto presidencial aos dois destaques. “Defendo que o presidente vete os dois artigos aprovados aqui. Respeito o direito da maioria, sou um democrata, e é bom que de vez em quando sua posição não seja a majoritária, mas vou defender, claro, o meu ponto de vista que esses dois artigos”, disse.
A tal emenda ultraja o direito de escolha do cidadão, que pode decidir o serviço de transporte que lhe convém. De olho nas eleições do próximo ano, o deputado petista saiu em defesa dos taxistas, que podem se transformar em cabos eleitorais do partido que já foi comparado a organizações criminosas.
Como o PT corre o sério risco de desaparecer da cena política nacional, os brasileiros devem se acostumar com esse tipo de manobra rasteira e de última hora.