Gleisi diz que absolvição de Michel Temer no TSE, que também livrou Dilma, é prova de machismo jurídico

Eleita ‘presidenta’ nacional do PT, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) levou sua confusão mental à cúpula da legenda. Em mais um delírio ideológico e a reboque de raciocínio tortuoso e sem sentido, a comandante da “companheirada” disse que a absolvição de Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que também absolveu Dilma Roussef, seria a prova de alguma espécie de ‘machismo jurídico’.

A senadora, que pode estar com o pensamento em fase aguda de desconexão por conta dos efeitos colaterais da Operação Lava-Jato – ela é ré por corrupção em lavagem de dinheiro em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), entende que fosse apenas Dilma o alvo do polêmico e estranho julgamento, a condenação era dada como certa.

Gleisi afirmou que, caso a ex-presidente Dilma Rousseff ainda estivesse no cargo, o TSE cassaria seu mandato. “O TSE não estava julgando Dilma, mas Temer, e usou todos os instrumentos para mantê-lo no cargo. Se fosse Dilma, não teria dúvida nenhuma que a tirariam”, afirmou a petista em discurso na posse da nova direção paulista do PT.


Contudo, em seu destrambelhado discurso, a senadora não mencionou que Dilma também foi beneficiada pela decisão, porque manteve a elegibilidade. Ou seja, o “raciocínio” de Gleisi Helena não faz sentido algum. O que não chega a ser novidade.

A parlamentar paranaense também afirmou que se a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusar o presidente, provavelmente os deputados não aceitarão a denúncia. O governo precisará de pelo menos 172 votos na Câmara dos Deputados para barrar a esperada acusação do Ministério Público.

“Ele fica dizendo que tem 200 deputados, mas quem está pensando no povo?”, questionou. Sobre povo, Gleisi parece não se lembrar dos milhões de brasileiros que saíram às ruas contra Dilma. O PT, como sempre, ignorou o movimento e defendeu o mandato da então presidente até o último segundo.

Por isso, Gleisi disse que o partido defende a convocação de eleições diretas. Essa tese insana e inconstitucional é vistas como um artifício para livrar Lula de condenações no âmbito da Lava-Jato. “Vamos ficar com um presidente que já está morto e as instituições em crise. Por isso, queremos Diretas Já. Só as eleições diretas vão tirar o País da crise”, completou.