Após arruinar a economia brasileira, esquerda usa o plenário do Senado para criticar a reforma trabalhista

Quem sintonizou a televisão na TV Senado no meio da manhã desta terça-feira (11) imaginou que a transmissão era de uma sessão do Parlamento cubano, onde o discurso é uníssono e seus integrantes agem como fantoches de um governo totalitarista e truculento de esquerda, criado pelos facinorosos irmãos Fidel e Raúl Castro.

No plenário do Senado brasileiro revezaram-se diante dos microfones vários representantes da esquerda, que regurgitaram falso moralismo, como se a eles não coubesse a responsabilidade pela maior e mais grave crise econômica da história nacional. Com um legado de 14 milhões de desempregados deixado pelo governo da inconsequente Dilma Vana Rousseff, a camarilha esquerdista não poupou esforços para criticar a tão necessária reforma trabalhista, que do jeito que está pode ser chamada de acanhada.

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, o que é uma tremenda bazófia, a senadora Gleisi Helena Hoffmann ocupou a tribuna do plenário para destilar sandices. Disse a senadora paranaense que o governo do PT gerou “22 milhões de empregos formais sem mexer uma vírgula na legislação trabalhista”. Acontece que Gleisi Helena não leva em consideração a legião de desempregados nem os brasileiros que hoje estão na informalidade por necessidade de sobrevivência.

Ré por corrupção em ação penal decorrente da Operação Lava-Jato, Gleisi foi precedida pelo “companheiro” Lindbergh Farias (PT-RJ), que classificou a reforma trabalhista como “criminosa”. Líder do PT no Senado, Lindbergh prosseguiu em seu destampatório populista e afirmou que a reforma trabalhista colocará mais brasileiros no mapa da fome.

Lindbergh Farias poderia poupar os brasileiros de bem de suas bizarrices discursivas, pois ninguém mais se deixa levar pela boa estampa do líder estudantil de outrora. Se há no País um aumento do contingente de pessoas que enfrentam a fome, esse resultado é fruto de governos petistas marcados por corrupção, fanfarronice e aparelhamento do Estado.


Sobre “reforma criminosa”, Lindbergh deve entender do assunto com certa largueza, pois não apenas seu partido afunda de forma sistemática na lama do Petrolão, mas o petista-mor, Lula, é réu em cinco ações penais por corrupção e outros crimes correlatos. Considerando que o PT dedicou-se ao longo de pouco mais de treze anos ao banditismo político, falar em “reforma criminosa” foi excesso de ousadia por parte de Lindbergh Farias.

Mas a investida da esquerda bandoleira no plenário na parou por aí. Senador pelo Rio Grande do Sul, o petista Paulo Paim aproveitou a oportunidade e, à sombra da reforma trabalhista, disse “o mundo todo está olhando pra cá”, como se o Brasil não fosse alvo de galhofas ao redor do planeta por causa do estrago promovido pelo partido responsável pelo período mais corrupto da história brasileira.

As críticas da esquerda à reforma trabalhista são compreensíveis, o que não significa que são aceitáveis, pois entre tantas mudanças o projeto elimina a obrigatoriedade do imposto sindical, que subtrai de cada cidadão em atividade laboral o equivalente a um dia de trabalho por ano. Esses recursos servem para financiar o peleguismo sindical, inaugurado pelo caudilho Getúlio Vargas e que, como linha acessória da esquerda brasileira, encarrega-se de promover badernas, depredações e paralisações Brasil afora. Por isso precisam desse emprego, não de trabalho.

A tragédia deixada pelo PT é tamanha, que Paulo Paim desistiu de circular pelos salões azul e verde do Congresso Nacional com um carrinho de supermercado, o qual continha os produtos que podiam ser comprados com o salário mínimo. Como a política econômica do governo Dilma foi um desastre descomunal, como “nunca antes na história deste país”, Paim mudou o discurso, abraçou a covardia e tenta enganar a opinião pública.

É importante salientar que a crise econômica que devasta o Brasil em todos os seus quadrantes é fruto do desgoverno patrocinado pelo Partido dos Trabalhadores e seus puxadinhos ideológicos. E “essa gente”, como dizia Dilma nos tempos pós-ditadura, ainda acredita que pode decidir os destinos do País, quando na verdade muitos deveriam estar atrás das grades.

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