Ao agredir Moro, elogiar “Che” e exaltar Maduro, Gleisi mostra que o cargo de presidente do PT lhe faz mal

A eleição à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores parece não ter feito bem à senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann. Em pouco mais de uma semana, a parlamentar tem colecionado ações e atitudes que estão provocando danos à já desgastada imagem do partido que durante a última década e meia dedicou-se ao banditismo político.

Gleisi Helena ocupou a Mesa do Senado de forma golpista, com direito a deprimente piquenique com senadoras, em episódio que ficou conhecido como o ‘festim das bruxas de Salem’ devido ao ar sinistro das “companheiras” filmadas devorando marmitas no escuro.

Não contente com essa agressão ao Parlamento, a senadora petista vem provocando novos e diários desgastes ao partido. Foi à abertura do Foro de São Paulo, na Nicarágua, evento que reúne conspiradores contra a democracia e viúvas do comunismo, onde disparou um rosário de sandices radicais de que se tem notícia nos últimos tempos. Elogiou o tiranete Nicolás Maduro, que destruir a democracia e a economia da Venezuela, exaltou como “guerrilheiro heroico” o assassino psicótico Ernesto “Che” Guevara e, para finalizar, chamou de “covarde” o juiz Sérgio Moro, por enfrentar tudo e todos e colocar poderosos no xadrez.

O descontrole de Gleisi vem crescendo de forma impressionante, situação que compromete a possibilidade de se eleger deputada federal, (do Senado, num lampejo de realismo, já desistiu) e provoca imensos desgastes ao partido, ressalta um dirigente do PT do Paraná, que se opõe ao grupo político da senadora. Ela está provocando mais estragos na imagem do PT que aqueles causados por nossos piores adversários. É preciso impedi-la, diz o petista paranaense, sugerindo que um processo de “impeachment branco” seja acionado para derrubar Gleisi antes que os estragos que provoca na imagem do PT sejam irreversíveis.


Gleisi Helena, que chegou ao comando da legenda porque aceitou ser um fantoche de alguns “camaradas” em situação de dificuldade, tem um histórico complicado e jamais deveria ter sido alçada ao posto, principalmente em momento de grave crise, avalia o “companheiro” do Paraná.

Além das demonstrações de esquerdismo alucinado, a senadora, que vive como digna representante do capitalismo, está profundamente implicada na Operação Lava-Jato. É ré por corrupção em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), foi acusada por sete delatores do Petrolão de ter recebido propina, além de ser investigada em duas operações da Polícia Federal. Não obstante, a presidente do PT aparece nas planilhas de propina da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante”, assunto que lhe proporcionou constrangimentos diversos, a começar na própria casa.

O marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações) foi preso na Operação Custo Brasil, acusado de comandar uma quadrilha que subtraiu mais de R$ 100 milhões de servidores federais e aposentados que recorreram a empréstimos consignados através do sistema Consist.

A própria Gleisi Helena é apontada como beneficiária direta do esquema criminoso que, entre outras coisas, teria servido para bancar o salário do seu motorista particular. Com esse histórico, a senadora é a pessoa menos indicada para representar o PT, que busca se redimir perante a opinião pública, ou credenciada a criticar figuras admiradas pelos brasileiros, como o juiz Sérgio Moro.

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