Gleisi trabalha para expulsar Palocci, mas pedófilo condenado a 100 anos de prisão continua filiado ao PT

Quando chegou ao poder central, na esteira da eleição do alarife Lula, o Partido dos Trabalhadores garantiu a adoção de condutas éticas e implacável combate à corrupção, como se a “companheirada” não fosse adepta da roubalheira sistêmica. Bastaram alguns meses para surgir o primeiro escândalo de corrupção da era Lula, protagonizado por Valdomiro Diniz, então assessor do “Rasputin” petista José Dirceu.

O tempo passou e, vencido o escândalo do Mensalão do PT, um novo esquema de corrupção entrou em cena para garantir apoio quase que incondicional ao populismo barato e criminoso de Luiz Inácio da Silva. Foi então que o Petrolão começou a dar os primeiros passos, à sombra de impressionante avanço sobre os cofres da Petrobras e outras estatais.

Flagrados com a mão no produto do crime, petistas estrelados acabaram na cadeia no vácuo da Operação Lava-Jato, que só foi possível a partir de denúncia feita pelo editor do UCHO.INFO, que a partir de agosto de 2005 passou a noticiar de forma insistente a ação criminosa de párias com mandato.

Entre os muitos presos pela Lava-Jato está o ex-ministro Antonio Palocci Filho, um trotskista confesso que se rendeu às benesses do capitalismo e principalmente aos mimos patrocinados pela corrupção. Preso desde setembro de 2017 e condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Palocci sucumbiu aos efeitos do cárcere e decidiu contar detalhes sobre o maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão.


Na lista de alvos do ex-ministro da Fazenda está, na condição de porta-estandarte, o falso inocente Lula, que vem exibindo irritação com a delação de Palocci. Ciente de que Lula não escapará de condenação em segunda instância, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Helena Hoffmann, trabalha intensamente nos bastidores do partido para fazer andar o processo de expulsão de Palocci, que entre os “companheiros” já é considerado um traidor.

Antonio Palocci, que avança em seu acordo de colaboração premiada, decidiu revelar o que sabe sobre o esquema de corrupção ancorado pelo PT, mas isso certamente lhe custará a permanência no partido. Ou seja, a cúpula petista considera a delação de Palocci um pecado imperdoável, apenas porque o chefe da quadrilha foi acusado de comandar o esquema criminoso.

Enquanto isso, Gleisi continua protegendo o pedófilo Eduardo Gaievski, que durante alguns meses foi assessor especial na Casa Civil da Presidência, no período em que a senadora paranaense era ministra-chefe da pasta. Nesse período, Gleisi Helena transferiu ao pedófilo – condenado a mais de cem anos de prisão – a responsabilidade (sic) de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo raposa tomando conta do galinheiro.

Corrupção é um crime inaceitável, mas abusar de meninas menores de 14 anos de idade é hediondez em último grau. Talvez Gleisi Hoffmann não saiba diferenciar um crime do outro, mas causa estranheza o fato de Gaievski, o monstro da Casa Civil, ainda estar filiado ao PT.

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