Enquanto Doria afirma que PSDB terá candidato em SP, Alckmin fala em apoiar Márcio França, do PSB

Há dias, mais precisamente em 19 de janeiro, o UCHO.INFO afirmou que era preciso considerar o fato de que Geraldo Alckmin poderia apoiar seu vice, Márcio França (PSB), que assumirá o governo paulista em abril próximo, à reeleição, como forma de garantir apoio à sua candidatura ao Palácio do Planalto.

Tal possibilidade, antecipada por este portal, ganhou força após o senador José Serra (PSDB) desistir de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista. Porém, o cenário ganhou reforço extra com a chance cada vez maior de Lula não participar da corrida presidencial, em decorrência da confirmação da condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Esse quadro faz com que a candidatura de Geraldo Alckmin ganhe mais musculatura, o que atrapalha dos planos do prefeito João Agripino Doria Júnior, de São Paulo. Alckmin, sem qualquer pudor, admite essa possibilidade publicamente.

Doria, que até recentemente alimentava o sonho de instalar-se no Palácio do Planalto, interrompeu o projeto ao perceber que nas pesquisas de opinião seu nome não decola junto aos eleitores do País. Ainda sem ter mostrado serviço na maior cidade brasileira, Doria mudou o foco do seu projeto e alçou à mira o Palácio dos Bandeirantes.

Crente que o PSDB não titubeará no momento de apoiá-lo, Doria voltou a fomentar conjecturas, como se concorrer ao governo do mais importante estado da federação fosse tarefa fácil. Não se pode negar o cacife eleitoral do PSDB, mesmo em meio à crise política brasileira, mas é importante ressaltar que o eleitorado paulista perdeu a paciência com o tucanato. Isso significa que João Doria terá problemas de sobra caso confirme sua candidatura ao governo de São Paulo.


“Legião de dorianas” e “precisão cirúrgica”

Quando o UCHO.INFO publicou matéria com a mencionada análise eleitoral, considerando todos os cenários possíveis, os aduladores de João Agripino Doria Júnior, aqui batizados como “legião de dorianas”, torceram o nariz diante da constatação dos fatos.

Esperada, a reação foi imediata e carregada de insinuações e mensagens cifradas. Doria, é bom ressaltar, não é a salvação da lavoura, além de estar longe de ser um político experiente. Pelo contrário, o alcaide paulistano é “cristão novo” nesse setor, o que deveria fazê-lo a considerar a opinião dos mais experientes.

Diferentemente do que imagina o prefeito, que na maior cidade brasileira por enquanto só fez espuma, governar o mais importante da federação não é tarefa que se faz abusando do marketing e acionando uma seleta e invejável lista de contatos, em especial no empresariado verde-louro.

Por outro lado, logo após a publicação da análise eleitoral, alguns políticos que apoiaram a candidatura de Doria em 2016 procuraram o editor deste noticioso para afirmar que a matéria em questão era profética e tinha precisão cirúrgica.

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