Dow Jones despenca novamente e acende sinal de alerta no mercado financeiro internacional

Três dias após queda histórica, o índice Dow Jones Industrial voltou a registrar forte baixa nesta quinta-feira (8) e fechou com uma desvalorização de 4,15%, ao final de pregão marcado por grande volatilidade.

O principal indicador da Bolsa de Nova York (NYSE) caiu 1.032,89 pontos, para 23.860,46. O seletivo S&P 500 cedeu de 3,75%, para 2.581,00, enquanto o índice composto da Nasdaq recuou 3,90% e fechou aos 6.777,16 pontos.

O Dow Jones teve queda acelerada durante os últimos minutos do pregão, até superar os mil pontos de perdas. O índice já acumula queda de mais de 10% desde o pico em 26 de janeiro.

O indicador também havia fechado no vermelho na quarta-feira, situando-se em 24.893,35 pontos, embora o ponto mais baixo desta sequência de correções pelos analistas tenha sido vista na terça-feira, quando chegou a 23.778,74.


Todos os setores fecharam em baixa, liderados por tecnologia (-3,92%), industrial (-3,52%), financeiro (-3,48%), bens de consumo cíclico (-3,37%) e saúde (-3,14%).

No plano corporativo, nenhuma das empresas no Dow Jones se salvou da queda. A menos prejudicada foi a ExxonMobil (-1,17%), a única com perdas menores que 2%. Os maiores prejuízos foram de American Express (-5,61%), Intel (-5,42%), Caterpillar (-5,41%), Home Depot (-5,27%), General Electric (-5,18%), Microsoft (-5,13%) e Travelers (-5,03%).

A Bolsa de Nova York começou a balançar na última sexta-feira depois da divulgação de um relatório positivo sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que provocou receios sobre a inflação e a expectativa do aumento das taxas de juros no país.

Além de Wall Street, outras bolsas de valores ao redor do planeta também fecharam em baixa nesta quinta-feira. Em Frankfurt, o índice seletivo DAX-30 recuou 2,62%, para 12.260,29 pontos. Em Londres, a queda foi de 1,49%. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, recuou 1,49%, chegando aos 81.532,53 pontos. (Com agências internacionais)

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