A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (26) a Operação Cartão Vermelho, que tem como um dos principais alvos o petista baiano Jaques Wagner, o “plano B” do Partido dos Trabalhadores caso a inelegibilidade de Lula seja confirmada pela Justiça Eleitoral.
A operação policial ganhou as ruas de Salvador com a missão de cumprir sete mandados de busca e apreensão, decorrentes de investigação que apura irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio Arena Fonte Nova, na capital baiana.
Além de buscas na casa do ex-governador Jaques Wagner, agentes cumpriram mandados na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, sob o comando do petista.
Em nota divulgada após a deflagração da operação, a PF informou que “dentre as irregularidades já evidenciadas no inquérito policial estão fraude a licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro”.
“Conforme apurado durante as investigações, a licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010 foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações – FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS”, informou a Polícia Federal.
“A obra, segundo laudo pericial, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviado para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais”, ressalta a nota da corporação.
Em 31 de outubro de 2007, quando a FIFA anunciou que a escolha do Brasil como sede da Copa de 2014, o UCHO.INFO afirmou que tratava-se de equívoco da entidade e uma monumental irresponsabilidade do governo brasileiro. A opinião pública voltou-se contra este portal, como se o País não enfrentasse problemas graves de todos os naipes e tivesse condições para sediar um evento esportivo de tamanha magnitude.
O resultado dessa sandice aí está para ser conferido, ao mesmo tempo em que movimenta as autoridades em investigações sobre corruptos que viram na Copa do Mundo uma oportunidade de desviar dinheiro público. Em algum momento da apuração dos fatos, esse escândalo há de resvalar na milionária campanha de Dilma Rousseff à reeleição. O tempo dirá!
