Responsável pelo maior e mais acintoso esquema de corrupção de que se tem notícia, o Petrolão, Lula vê piorar sua situação com o passar dos dias. Após um pedido de habeas corpus preventivo negado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o petista passou a concentrar suas derradeiras doses de esperança no STF. Isso porque há um movimento para que a Corte submeta ao plenário o tema da prisão após decisão de segunda instância.
Nesta sexta-feira (9), a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, antecipou a pauta de abril da Corte, sem incluir a matéria que é considerada com a tábua de salvação do petista-mor. Além disso, a mencionada pauta do plenário não traz o pedido de habeas corpus formulado pela defesa de Lula.
A presidência do STF só divulga a pauta de votação em plenário na virada do mês. A antecipação do calendário é considerada nos bastidores do Supremo como uma mensagem cifrada, já que os advogados do ex-metalúrgico e alguns “companheiros” mais ousados passaram a exercer pressão descabida para que o caso entrasse na pauta do plenário.
Agora tendo na proa o advogado Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF, a defesa de Lula pleiteia que o cliente possa recorrer em liberdade, após decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) os embargos de declaração apresentado pelo petista.
Em 2016, o STF decidiu que, preservada a presunção de não culpabilidade, a pena pode começar a ser cumprida após decisão de segundo grau. Ou seja, o pedido da defesa de Lula vai na contramão do entendimento do Supremo.
Como antecipou o UCHO.INFO, o melhor seria o Supremo inserir o tema na pauta do plenário e tomar uma decisão definitiva, acabando de uma vez por todas com a cantilena rasteira e oportunista de Lula e sua turba.
É importante lembrar mais uma vez que a inelegibilidade de Lula é um troféu para o País, que se livra parcialmente de um político que teve papel preponderante na ruína do País. Mandar Lula para a prisão para, semanas depois, ele ser solto a reboque de um habeas corpus de encomenda será transformar um criminoso condenado em herói. É preciso saber escolher o risco a se correr.
