Sob o comando de Gleisi, PT imita facções criminosas ao transferir sede para onde o chefão está preso

Se ao Partido dos Trabalhadores faltava algum detalhe para igualar-se as facções criminosas e “comandos” que infelicitam o Brasil, a partir de agora o script está completo.

Uma reunião da Executiva Nacional do PT na tarde de segunda-feira (9), sob o comando da senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional da legenda, formalizou a mudança da sede nacional de São Paulo para Curitiba.

“Vamos fazer essa transferência. O comando político do PT passa a funcionar aqui”, disse Gleisi Helena, que nas planilhas de propina da Odebrecht aparece sob o sugestivo codinome “Amante”. O movimento lembra a atitude das facções criminosas que transferem seus comandos e estruturas para as imediações dos presídios onde seus líderes estão encarcerados.

De acordo com a senadora, a mudança durará enquanto o ex-presidente Lula permanecer preso na capital paranaense, por enquanto em cela “VIP” da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Esse prazo pode se revelar extraordinariamente longo.


Além dos doze anos e um mês a que Lula já está condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente responde por outros crimes que podem resultar em até 80 anos de prisão, segundo cálculos elaborados por jurista com larga experiência na área penal.

Na bizarra reunião, o “comando vermelho” do PT voltou a classificar Lula como “preso político” e reafirmou sua candidatura à Presidência em 2018. “Vamos lutar pela candidatura do Lula”, disse a senadora, que é conhecido por seus delírios e seu total divórcio da realidade.

A mudança para Curitiba, capital da Operação Lava-Jato, além de simbólica tem também caráter prático. Com Lula detido na PF em Curitiba, as reuniões da cúpula petistas têm ocorrido na cidade. A prioridade do partido é sempre ouvir o que o ex-presidente tem a dizer para então fazer suas deliberações. Não será fácil para os “companheiros”, pois a juíza encarregada da execução da pena tem deixado claro que não permitirá a chacrinha imaginada pelos petistas.

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