Caso de polícia: caminhoneiros do RJ recebem apoio de empresários do setor transportes e de milicianos

Neste sábado (26), após a primeira reunião do gabinete de crise que acompanha a paralisação dos caminhoneiros, que está no sexto dia, o governo do presidente Michel Temer informou estar convicto da participação direta de empresários do setor de transporte no movimento que provoca desabastecimento em todo o País e nos mais diversos segmentos.

Diante da constatação dos integrantes do gabinete de crise, a Polícia Federal já solicitou a prisão de empresários considerados responsáveis por esse movimento criminoso que se transformou em “tiro no pé” da direita burra, agora auxiliando a virulenta e bandoleira esquerda nacional.

“Temos hoje a convicção de que existe o locaute. A Polícia Federal já tem inquéritos abertos para investigar essas suspeitas. Os empresários suspeitos serão intimados. A PF nos informou que existem pedidos de prisões que estão esperando a Justiça”, disse o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), ao fim da reunião.

Perguntado sobre quantos são os pedidos e quais os alvos dos pedidos de prisão, Marun disse ser impossível fornecer detalhes para não atrapalhar as investigações da PF.


“Em função da liminar concedida ontem a nosso pedido, a pedido do governo, pelo STF, o governo começa a aplicar multas no valor de R$ 100 mil por hora parada para os donos das transportadoras que não voltarem à atividade”, explicou o ministro sobre aplicação de multas.

Em termos jurídicos, o País está diante de um locaute, quando empresários usam os trabalhadores como massa de manobra para alcançar seus interesses comerciais. De acordo com a legislação vigente, locaute é considerado crime.

Não foi difícil ao longo dos últimos dias perceber a participação de empresários do setor na greve dos caminhoneiros, assim como foi possível identificar a ingerência dos ultradireitistas no movimento. Afinal, algumas reivindicações dos grevistas coincidem com a bizarra pauta direitista.

A situação deve piorar sobremaneira para os empresários do setor de transportes, pois no Rio de Janeiro caminhoneiros admitiram que estão recebendo dos patrões e de milicianos. Ou seja, essa brincadeira criminosa e de péssimo gosto dos responsáveis pela paralisação acabará em prisão.

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