Gleisi lança candidatura de Lula e consegue fiasco histórico; população começa a esquecer o petista-mor

É cada vez maior o desespero do Partido dos Trabalhadores em relação às eleições gerais de outubro próximo. Com o principal “companheiro”, Luiz Inácio da Silva, cumprindo pena de prisão (doze anos e um mês) por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato, manter a candidatura do ex-presidente ao Palácio do Planalto é a solução que resta ao partido para não encolher novamente, desta vez no Congresso Nacional.

Os petistas sabem que Lula está inelegível com base na Lei da Ficha Limpa e que o eventual registro de sua candidatura será barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas manter o discurso de que o ex-metalúrgico participará da corrida presidencial faz parte de uma estratégia suicida. O pilar desse plano prevê manter a candidatura de Lula até o limite estabelecido pela lei, como forma de garantir a eleição do maior número possível de candidatos à Câmara dos Deputados.

Lula e seus aduladores podem agir livremente em termos eleitorais, desde que respeitada a legislação, mas aos petistas falta sensatez na tomada de algumas decisões. E essa falha vem rendendo dissabores aos “companheiros”, que contemplam o desmoronamento do sonho impossível com o passar dos dias.

Apesar dos números das recentes pesquisas eleitorais, que apontam Lula na liderança da corrida presidencial, mesmo estando preso, o petista-mor caminha a passos largos para tornar-se uma mera lembrança para boa parte da população, o que compromete o plano da legenda.


Prova desse crescimento esquecimento foi obtida pela senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional do PT, que desprovida de sensibilidade política insistiu em manter o “lançamento” da pré-candidatura do de Lula para o último domingo (27), ignorando o fato de a irresponsável greve dos caminhoneiros estra monopolizando as atenções em todos os quadrantes do País.

No rastro de sua teimosia, Gleisi Helena conseguiu mais um fiasco monumental para o partido. Em Curitiba, um minguado grupo de pouco mais de trinta pessoas participou do evento de lançamento da candidatura na feirinha do Largo da Ordem. Em Brasília, um palco montado com artistas não conseguiu o quórum sonhado pela “companheirada”.

Guindada ao comando do partido por decisão do ex-presidente da República, que procurava alguém de sua confiança para atuar como para-choque contra escândalos de corrupção que atingem Lula e alguns companheiros, Gleisi Hoffmann está se tornando um general sem exército.

Além disso, a senadora vem perdendo terreno na cúpula do PT, onde se mantém apenas por conta das ordens disparadas por Lula a partir do cárcere. Um momento de decadência explícita para quem um dia sonhou em substituir Dilma Rousseff na Presidência da República.

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