Presidente dos Estados Unidos, o abusado Donald Trump afirmou, nesta segunda-feira (4), que tem o poder de indultar a si mesmo na questão do conluio com a Rússia, além de reiterar sua alegação de inocência.
“Como tem sido afirmado por vários estudiosos de Direito, tenho o direito absoluto de perdoar a mim mesmo, mas por que faria isso quando não fiz nada de errado?”, escreveu Trump em sua conta no Twitter.
O assessor especial Robert Mueller continua investigando a alegada interferência da Rússia eleição presidencial americana de 2016, além de eventuais contatos de funcionários do Kremlin com membros da campanha eleitoral de Trump, e se este é culpado de obstrução da Justiça.
O presidente dos EUA prosseguiu, afirmando que a nomeação de Mueller pelo procurador-geral adjunto Rod Rosenstein, em maio de 2017, foi uma violação da Constituição dos Estados Unidos. “A nomeação do assessor especial é totalmente inconstitucional! Apesar disso, nós jogamos o jogo porque eu, ao contrário dos democratas, não fiz nada de errado!”
A questão do autoperdão surgiu após o jornal The New York Times publicar uma carta dos advogados de Trump a Mueller, na qual argumentavam que o presidente não poderia ser indiciado, intimado ou condenado por obstrução da Justiça, devido a sua posição como principal agente da lei do país.
Um dos advogados de Trump, o republicano Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York, aproveitou uma série de entrevistas no domingo (3) para argumentar que a única ação que poderia ser tomada contra seu cliente seria o pedido de impeachment.
“Em nenhum caso ele pode ser intimado ou denunciado”, disse Giuliani ao diário Huffington Post. “Não sei como se pode indiciá-lo enquanto ele estiver no cargo – não importa o que seja”, completou.
Donald Trump, o bufão, alega que nada fez de errado, por isso não deveria temer uma investigação, mas, acreditando ser o xerife planetário, adotou de vez o “faz de conta”, utopia oficial que os brasileiros tão bem conhecem. (Com agências internacionais)