Responsáveis maiores pela paralisação dos caminhoneiros, Lula e Dilma Rousseff continuam incólumes

Quer seja nas manchetes jornalísticas, quer seja nas conversas informais, a criminosa paralisação dos caminhoneiros continua sendo assunto prioritário. Entre os temas discutidos estão os estragos da greve dos transportadores rodoviários de carga e as ações do governo para identificar e punir os mentores do movimento que parou o País por uma dezena de dias e deixou prejuízo de dezenas de bilhões de reais.

Muito estranhamente, parte da população apoiou a paralisação dos caminhoneiros apenas porque o objetivo da ação era tentar derrubar o governo de Michel Temer (MDB). Como sempre afirmamos, Temer não é o governante dos sonhos – está longe desse status –, mas é preciso reconhecer que o emedebista é algumas vezes melhor que Dilma Rousseff, que levou o Brasil à maior crise econômica da história, não sem antes ter alimentado a roubalheira na Petrobras.

Assim como aconteceu com os governos petistas, a gestão de Michel Temer está sendo sacudida por seguidos escândalos de corrupção, envolvendo especialmente pessoas próximas e ditas de confiança do presidente da República.

Como temos destacado, derrubar o governo a essa altura dos acontecimentos, faltando quatro meses para a eleição presidencial, é irresponsabilidade cívica e ignorância política. Mesmo assim, é preciso ressaltar que os principais responsáveis pela paralisação dos transportadores são Lula e Dilma Rousseff, gostem ou não os petistas e esquerdistas.

No início de 2009, quando o planeta ainda tentava compreender os efeitos colaterais da crise financeira decorrente do escândalo do “subprime mortgage” (linha de crédito de risco com taxas de juro vantajosas para aquisição de imóveis), o UCHO.INFO afirmou que a estratégia do governo Lula para estimular a economia nacional era suicida, pois em algum momento a conta não fecharia. Naquela ocasião, os palacianos preferiram acusar-nos de alarmismo, quando na verdade nosso propósito era alertar para o perigo que representava o populismo rasteiro de Lula e sua turba.

A medida adotada pelo ex-metalúrgico foi encampada por sua sucessora, Dilma Rousseff, que sem cerimonia estendeu o programa de incentivos fiscais a diversos setores da economia, a começar pela redução do IPI e a implantação do crédito fácil.


À época, este portal afirmou de forma insistente que não se pode estimular a economia sem geração efetiva de riqueza por parte do cidadão, sob pena de, seguindo essa receita, o resultado ser desastroso. Entre as muitas estratégias adotadas pelos governos do PT merece destaque o os incentivos para o setor automotivo. Não bastasse a avalanche de automóveis que invadiu as principais cidades do País, Lula e Dilma facilitaram ao máximo a compra de caminhões novos.

Naquele momento, a economia verde-loura vivia uma falsa prosperidade, pois nos bastidores a bomba-relógio estava armada, apesar dos discursos embusteiros dos “companheiros”. Havia carga de sobra para ser transportada, ao mesmo tempo em que a frota de caminhões operava no limite. Ou seja, os caminhoneiros estavam rindo à toa, sem saber que mais adiante o estrago seria devastador.

No rastro da irresponsabilidade de Dilma, a economia brasileira mergulhou na mais grave crise da história nacional, com direito a mais de dois anos de recessão. Sem contar que debelar os efeitos nocivos desse desastre ainda demandará muito esforço e empenho dos brasileiros.

Com o consumo em trajetória de queda, a indústria do País, como um todo, reduziu a produção, o que, ato contínuo, fez despencar o volume de carga a ser transportado. Isso significa caminhoneiros demais para carga de menos. Tal cenário fez com que o valor do frete caísse, a ponto de quase não fazer frente às despesas dos transportadores.

Não obstante, Lula, Dilma e a horda esquerdista assaltaram os cofres da Petrobras, além de obrigar a companhia a subsidiar os preços dos combustíveis durante anos, o que gerou um prejuízo de aproximadamente US$ 40 bilhões.

Resumindo, governar uma nação não é para amadores e muito menos para delinquentes com mandato, ao mesmo tempo que a condução da economia depende de competência, visão estratégia e compromissos de longo prazo. Como o PT é órfão dessas premissas, o resultado está à mostra para quem quiser conferir.

Em relação à paralisação dos caminhoneiros, a culpa dos governos petistas não isenta os responsáveis pelo movimento dos crimes cometidos ao longo de mais de uma semana. De igual modo, não justifica a insana e descabida defesa de uma intervenção militar.

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