A pestilência petista

(*) Maria Lucia Victor Barbosa

No comando petista não se encontra cérebros que se destaquem como dotados de QI relevante. Exemplo de quem não conseguiu extrapolar níveis mais primitivos de raciocínio foi o da presidente cassada, Dilma Rousseff. Incapaz de unir uma frase com outra, seu linguajar turvo tornava-se incompreensível quando ela cismava de não ler o discurso preparado por assessores. Seu governo foi um desastre completo para o país e nos registros de nossa história sua passagem será marcada como pior presidente que já tivemos. Mesmo assim, ela é candidata a senadora por Minas Gerais. Se ganhar, abdico de minha naturalidade mineira e finco raízes ainda mais profundas no Paraná.

Minha naturalidade paranaense será reforçada se o governador de Minas, Fernando Pimentel, de extensa ficha corrida, que teve um pé no impeachment e não paga o funcionalismo for reeleito. Então, Minas não será sequer um retrato na parede, mas profunda decadência que deixa para trás vultos políticos que foram importantes no cenário nacional.

Se Rousseff é um caso emblemático de atraso, pode-se dizer que petistas entranhados até hoje em cargos federais, estaduais e municipais são de uma aterradora mediocridade, de uma incompetência impressionante, características nas quais se agregam a arrogância e a prepotência próprias de recalcados que vão à forra quando pegam uma beiradinha de poder. Ao mesmo tempo, os petistas se especializaram numa oposição sórdida, feita de ameaças, de truculência, de desmoralização dos que não rezam pela cartilha do misto de seita e máfia. Diante disso, impressiona o fato de que por quase 14 anos o Brasil foi governado por esse tipo de gente, ou melhor, desgovernado. O resultado amargamos até hoje.

Não se pode negar que entre petistas existe cérebros mais espertos, mas cuja capacidade mental foi utilizada para o crime em forma de roubalheira. O PT institucionalizou e estatizou nossa histórica corrupção e derramou sua pestilência por toda a nação trazendo atrás de si a chusma de políticos chamados de esquerda e outros mais.

Esse período tenebroso mostrou Poderes constituídos venais, apequenados, desfibrados, pois o PT tem o dom de apodrecer tudo aquilo que toca. Agora eles querem voltar usando chicanas, artimanhas, mentiras, engodos, procedimentos asquerosos como o recente espetáculo indigno do desembargador do TRF4, companheiro Rogério Favreto, que estando de plantão resolveu salvar o chefão presidiário não se importando nem um pouco em enxovalhar a Justiça. Como afirmou em artigo a desembargadora, Dra. Marília Castro Neves: “o atuar do desembargador de plantão foi criminoso e em qualquer país sério ele já estaria afastado de sua jurisdição”.

Infelizmente, estamos no Brasil dos absurdos e quando o exemplo vem de cima a pestilência se espalha com maior velocidade. No Supremo existe, notadamente, um trio do mal que solta bandidos que o juiz prende, que desrespeita a Constituição em vez de ser seu guardião, que age não através da lei, mas da amizade ou inimizade, de interesses particulares ou ideológicos.

Um exemplo recente do que se fala foi o agir do ministro Dias Toffoli, que sequer preenche requisitos para ocupar tão alto cargo. Como num passe de mágica ele livrou da cadeia e da sentença de mais de 30 anos seu patrão José Dirceu, a mente maligna do PT que anda pontificando para angariar votos e induzir à violência os incautos que, por ventura, acreditarem em suas patacoadas.

Felizmente, hoje existe reação. Ela está na Lava Jato, no íntegro e competente juiz Sérgio Moro, em alguns promotores, na Polícia Federal, em desembargadores do STF4, do STJ e outros magistrados dignos.

Entretanto, no seu desespero para voltar ao poder custe o que custar, os golpes sórdidos vão continuar. Ilude-se quem acha que o PT acabou. Pode-se sentir seu odor pestilento nos ataques desferidos ao Estado Democrático de Direito. E mesmo que não consigam seu intento tentarão destruir o próximo presidente. O PT é o partido do ódio e da negação.

Só o povo pode evitar tal tragédia. Afinal, Dilma Rousseff foi despejada do cargo pelo clamor de milhões de vozes que se uniram nas ruas. Resta aguardar se esse tipo de cidadania se repetirá.

(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, professora e escritora, autora de, entre outros livros, “Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a ética da malandragem” e “América Latina – em busca do paraíso perdido”.