Após silêncio obsequioso, Tite renova com a CBF até a Copa do Qatar, em 2022

Adenor Leonardo Bachi, o Tite, acertou nesta quarta-feira (25), após quinze dias de suspense, a renovação do seu contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O treinador permanecerá no comando da seleção brasileira até a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Tite dirigiu a seleção em 26 partidas, com 20 vitórias, 4 empates e duas derrotas.

Tite e seu empresário, Gilmar Veloz, estiveram reunidos com os dirigentes da CBF nos últimos dois dias, mas os valores da renovação contratual não foram revelados. O que se sabe é que o contrato seguirá os mesmos moldes do anterior.

“Entendo que a CBF nos deu as condições para construir um ambiente de união e de profissionalismo extremo, e assim continuaremos”, disse o técnico em nota divulgada pela entidade.

Além de Tite, toda a comissão técnica fixa do Brasil teve o vínculo mantido pelo mesmo período. Isso inclui os auxiliares Cléber Xavier, Matheus Bachi (filho de Tite), o preparador físico Fábio Mahseredjian e os analistas de desempenho Fernado Lázaro e Thomaz Araújo, além de Edu Gaspar, coordenador de seleções.


A renovação do contrato de Edu Gaspar vai na contramão da informação que surgiu na Rússia, mais precisamente em Sochi, de que o pai de Neymar Jr., também empresário do jogador, teria ameaçado o coordenador de seleções com eventual demissão.

De acordo com reportagem da “Folha de S. Paulo”, de autoria da jornalista Camila Mattoso, Neymar pai, irritado, teria sugerido a Gaspar que ganhasse a Copa do Mundo, caso contrário seria substituído no cargo por Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras. Resumindo, a permanência de Edu Gaspar mostra que a arrogância de Neymar é hereditária.

A seleção brasileira já tem dois jogos marcados para este semestre: no dia 7 de setembro, contra os Estados Unidos, em Nova Jersey; e no dia 11 do mesmo mês, contra a seleção de El Salvador, em Washington.

“A CBF está investindo em um projeto de longo prazo, ao garantir à Comissão Técnica seis anos e meio à frente da seleção”, afirmou o diretor executivo de Gestão da entidade, Rogério Caboclo. (Com ABr)