Após trabalhar contra a candidatura de Haddad, agora Gleisi quer tutelar presidenciável do PT

Se a desconexão com a realidade pode ser personificada, a senadora petista Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, é a melhor das “fulanizações”. Depois de trabalhar intensamente nos bastidores petistas para inviabilizar a transformação do “companheiro” Fernando Haddad em substituto de Lula na chapa presidencial, a senadora agora tenta aparecer em cena como a pensadora máxima da esquerda nacional.

Gleisi Helena vem pregando teorias esdruxulas por onde passa, como se seu pensamento fosse merecedor de sucessivas loas. A presidente do PT tem afirmado que mesmo diante da possibilidade de o candidato do partido chegar ao segundo turno da corrida presidencial, no momento não há espaço na agenda de campanha para os representantes do mercado financeiro.

“O mercado já nos conhece. Não precisamos fazer essa interação. Não são a nossa prioridade. E foi o mercado, afinal, que jogou o país no caos em que nós estamos”, diz Gleisi. A senadora vai além e afirma que Fernando Haddad “precisa ir para as ruas e tomar banho de povo”.


A senadora tem o direito à livre manifestação do pensamento, uma garantia constitucional, mas é preciso lembrar que a responsabilidade pelo caos em que se encontra o País é do Partido dos Trabalhadores, que nos treze anos em que esteve no governo central arruinou a economia na esteira do populismo bandoleiro.

Aliás, os últimos capítulos da débâcle econômica ficou a cargo de Dilma Rousseff, a “ensacadora de vento”, que apostou em absurdos como forma de retomar o crescimento da economia. Uma das desastradas medidas adotadas por Dilma foi na área energética, que até hoje pesa no bolso do consumidor e causa impacto na inflação.

Não obstante, o caos verde-louro também foi causado pelo banditismo político a que se dedicou o PT, como demonstram os muitos desdobramentos da Operação Lava-Jato, que desmontou o maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos.

Gleisi Hoffmann sempre perde a oportunidade de ficar em silêncio, mas insiste em destilar suas bizarrices intelectuais, como se a nação não estivesse cansada dos seus destampatórios. Ciente de que um eventual bom desempenho de Fernando Haddad pode lhe ceifar o protagonismo no partido, Gleisi agora tenta ressurgir como a cabeça pensante da legenda. Enfim…